Segundo a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foi um pássaro, e não um cachorro, o bicho encontrado morto na pista do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na noite desta sexta-feira.
Segundo a empresa, o pássaro estava em uma das cabeceiras da pista e foi visto pelo comandante de uma aeronave que realizava um pouso, às 20h45. Sabendo o perigo do pássaro ser sugado pela turbina das aeronaves, o piloto imediatamente comunicou a torre de controle e, sete minutos depois, segundo a Infraero, o pássaro já havia sido retirado da pista.
Esses sete minutos gastos no procedimento de retirada do pássaro causaram atraso, segundo a estatal, em apenas dois voos - um que estava prestes a realizar pouso e outro que esperava para decolar. Até o final da noite, 26,1% dos voos programados para toda a sexta-feira (desde à zero hora), em Cumbica sofreram atrasos.
Segundo a jornalista Tânia Monteiro, que estava no voo da TAM, com chegada prevista para as 21h20, que só conseguiu pousar às 22h30, o comandante da aeronave informou que teria de ficar em órbita (dando voltas no aeroporto) até que a torre de comando liberasse a aterrissagem.
"O piloto disse que ficamos em órbita em Ribeirão Preto e depois em Pirassununga. Em um momento ele informou ainda que teríamos a opção de descer em Campinas, mas acabou pousando em Cumbica mesmo." A jornalista destacou que tinha um outro voo marcado às 23h10 e que enfrentou um caos no aeroporto.
"Cumbica está lotado, está tudo atrasado, com filas quilométricas no embarque 1 e 2 e na Polícia Federal. Se essa é a nossa porta de entrada para a Copa do Mundo temos de reavaliar. Como pode ter um animal morto na pista de um aeroporto?", indaga.
Fonte: Estadão.
Photo by: ggpht.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário