O autódromo de Interlagos terá pelo menos 45 pousos e decolagens de helicópteros a cada hora neste domingo (18), durante o 38º Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 e nos dias que antecedem a prova. Uma torre de comando interligada com o Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV) já funciona dentro do autódromo para gerenciar o tráfego de aeronaves.
Dono de uma empresa de táxi aéreo e responsável pelo cadastro e coordenação dos helicópteros fretados e de ponte aérea que vão atuar na F1, o comandante Jorge Bitar Neto afirma que 16 aeronaves deverão atuar no transporte de passageiros.
Há dois pontos de partida, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, e no Campo de Marte, na Zona Norte, mas grupos fechados de até 15 pessoas poderão decolar em fretados de helipontos instalados em hotéis e escritórios de bairros nobres.
Além dos helicópteros de uso coletivo, Interlagos terá ainda outras 45 aeronaves privativas que poderão fazer até duas operações por dia.
Para chegar a Interlagos de helicóptero, cada passageiro terá que desembolsar R$ 1.750. "As pessoas preferem por causa do trânsito lento. O helicóptero hoje em São Paulo não é mais um luxo, é uma necessidade", diz o comandante.
O passeio também é requisitado por passageiros que consideram tudo parte de um ritual vinculado ao mundo da F1, por gente que busca impressionar familiares ou clientes e até pelas equipes.
Gerente comercial de uma grande empresa, um passageiro de 41 anos que prefere não ter o nome revelado disse que pagou duas passagens, para ele e para o filho de 12 anos. "É caro, mas vale a pena", afirma. "Se fossem R$ 2,5 mil já nao pagaria, porque meu orçamento não é assim tão tranquilo", confessa.
Pai e filho vão de carro de Moema, onde moram, até o Morumbi, onde embarcarão no helicóptero que os levará em cinco minutos até o autódromo. Ele conta que optou pelo helicóptero depois de ficar quatro horas no trânsito e quase perder a corrida. Mas agora há um motivo adicional: ficar mais perto dos ídolos da família.
"Você desce com a credencial do helicóptero e tem acesso fácil. No ano passado eu fui e vi que facilita bastante o contato com a F1. Flávio Briatore e Michael Schumacher ficaram do meu lado. Meu filho que torce para a Ferrari passou mal. Deu uma tremedeira nele que eu tive medo", contou.
Tempo
Se houver teto de 600 pés e visibilidade de até 1,5 mil metros, o aparelho sobrevoa a cidade em velocidade que pode alcançar até 200 km por hora. Ao pousar, o passageiro é levado para uma sala ampla com poltronas, onde assiste à prova com direito a café, biscoitos e champanhe.
O pouso e decolagem dos helicópteros seguem regras bem especificas da aviação civil e são fiscalizados pela Agencia Nacional de Aviação Civil e pela Aeronáutica. Cerca de 70 pessoas trabalham na operação de controle. Todas as manobras são previamente determinadas.
Dono de uma empresa de táxi aéreo e responsável pelo cadastro e coordenação dos helicópteros fretados e de ponte aérea que vão atuar na F1, o comandante Jorge Bitar Neto afirma que 16 aeronaves deverão atuar no transporte de passageiros.
Há dois pontos de partida, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, e no Campo de Marte, na Zona Norte, mas grupos fechados de até 15 pessoas poderão decolar em fretados de helipontos instalados em hotéis e escritórios de bairros nobres.
Além dos helicópteros de uso coletivo, Interlagos terá ainda outras 45 aeronaves privativas que poderão fazer até duas operações por dia.
Para chegar a Interlagos de helicóptero, cada passageiro terá que desembolsar R$ 1.750. "As pessoas preferem por causa do trânsito lento. O helicóptero hoje em São Paulo não é mais um luxo, é uma necessidade", diz o comandante.
O passeio também é requisitado por passageiros que consideram tudo parte de um ritual vinculado ao mundo da F1, por gente que busca impressionar familiares ou clientes e até pelas equipes.
Gerente comercial de uma grande empresa, um passageiro de 41 anos que prefere não ter o nome revelado disse que pagou duas passagens, para ele e para o filho de 12 anos. "É caro, mas vale a pena", afirma. "Se fossem R$ 2,5 mil já nao pagaria, porque meu orçamento não é assim tão tranquilo", confessa.
Pai e filho vão de carro de Moema, onde moram, até o Morumbi, onde embarcarão no helicóptero que os levará em cinco minutos até o autódromo. Ele conta que optou pelo helicóptero depois de ficar quatro horas no trânsito e quase perder a corrida. Mas agora há um motivo adicional: ficar mais perto dos ídolos da família.
"Você desce com a credencial do helicóptero e tem acesso fácil. No ano passado eu fui e vi que facilita bastante o contato com a F1. Flávio Briatore e Michael Schumacher ficaram do meu lado. Meu filho que torce para a Ferrari passou mal. Deu uma tremedeira nele que eu tive medo", contou.
Tempo
Se houver teto de 600 pés e visibilidade de até 1,5 mil metros, o aparelho sobrevoa a cidade em velocidade que pode alcançar até 200 km por hora. Ao pousar, o passageiro é levado para uma sala ampla com poltronas, onde assiste à prova com direito a café, biscoitos e champanhe.
O pouso e decolagem dos helicópteros seguem regras bem especificas da aviação civil e são fiscalizados pela Agencia Nacional de Aviação Civil e pela Aeronáutica. Cerca de 70 pessoas trabalham na operação de controle. Todas as manobras são previamente determinadas.
Fonte: G1.
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