Infraero anuncia licitação para erguer Módulo Operacional, estrutura metálica que ampliará capacidade de desembarque
Local onde a Infraero pretende erguer o Módulo Operacional
O aeroporto Marechal Rondon contará com uma estrutura provisória para melhorar emergencialmente o setor de desembarque de passageiros a partir do ano que vem. No próximo dia 15, a Infraero abre licitação para contratar, por até R$ 2,7 milhões, a empresa que montará ao lado da atual sala de desembarque um Módulo Operacional (MOP), estrutura que promete o mesmo conforto aos passageiros enquanto não forem concluídas as obras de ampliação do terminal.
O superintendente do Marechal Rondon, Sérgio Kennedy, explicou ontem que o MOP praticamente duplicará o espaço para desembarque, proporcionando a movimentação de até 4 milhões de passageiros ao ano. A estrutura de um MOP é baseada em armações metálicas. Aeroportos em países como Portugal, Espanha, Estados Unidos e África do Sul já fizeram uso com sucesso, cita a Infraero.
Apesar de ser bastante usado para atender demandas pontuais de grandes eventos, Kennedy esclarece que o MOP não será aplicado no Marechal Rondon por conta da Copa de 2014, e sim para combater o problema estrutural do setor de desembarque, que perdura há anos. O MOP tampouco é solução definitiva: sua instalação servirá para atender aos passageiros enquanto não estiverem prontas as obras de ampliação do aeroporto. Nele haverá duas esteiras para bagagem.
Tal projeto prevê inclusive a derrubada do atual prédio do setor de desembarque, também ocupado pela administração do terminal, e a utilização do espaço entre o prédio e a construção já consolidada do terminal – denominado “setor B”. Na parte de cima do novo prédio funcionará o setor de embarque e, na de baixo, o de desembarque. A ampliação, segundo Kennedy, deve ficar pronta até o primeiro semestre de 2013, ano em que o Brasil também deverá sediar a Copa das Confederações, que serve como um “aperitivo” do Mundial.
O superintendente também esclareceu que, antes do anúncio de Cuiabá como sub-sede da Copa do Mundo em 2014, a Infraero já possuía um projeto de ampliação do Marechal Rondon para ser posto em prática. Tratava-se de um projeto suficiente para a evolução natural da movimentação no aeroporto, mas insuficiente num cenário de Copa do Mundo. Portanto, a Infraero decidiu “segurar” o projeto até o momento em que a capital mato-grossense foi confirmada como sub-sede.
Agora, a Infraero tenta executar um projeto de maior capacidade. Enquanto isso, Kennedy garante que a estrutura do MOP terá os mesmos recursos e o “mesmo nível conforto de qualquer edificação” para o desembarque de passageiros.
Fonte: Renê Dióz (Diário de Cuiabá
Photo by: Geraldo Tavares/DC
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