A atribulada viagem de duas crianças menores, entre Faro e Santa Maria, nos Açores, originou uma troca de acusações entre a TAP e a SATA e fez com que o presidente do Governo Regional exigisse "explicações detalhadas".
O caso ocorreu domingo, dia em que as duas crianças, de nove e onze anos, iniciaram a viagem de Faro, onde estavam com o pai, para Santa Maria, onde reside a mãe.
As crianças saíram da cidade algarvia ao final da manhã e deveriam ter chegado ao destino ao princípio da noite, mas acabaram por passar várias horas em Lisboa e chegar a Santa Maria apenas na segunda-feira de manhã.
As duas crianças, que viajavam como menores não acompanhados, partiram de Faro às 11:05, num voo da TAP, tendo chegado às 11:50 a Lisboa, onde deveriam ter embarcado no avião da SATA que partia às 12:50 para Ponta Delgada, de onde seguiriam para Santa Maria às 19:15.
Os problemas começaram quando chegaram a Lisboa e foram informadas de que não iriam seguir no voo previsto para Ponta Delgada.
A mãe das crianças, em declarações à RTP/Açores, afirmou ter recebido um telefonema da filha às 12:33, informando-a de que iria ficar em Lisboa, o que lhe causou estranheza já que havia tempo suficiente para efetuar o transbordo do avião que chegou de Faro para o que seguia para Ponta Delgada.
O gabinete de imprensa da TAP garantiu que foram cumpridos todos os procedimentos normais, revelando que a assistente que acompanhava as crianças contactou o balcão da SATA em Ponta Delgada para proceder ao embarque das crianças, mas foi informada que o balcão estava encerrado e que elas já não poderiam seguir no voo das 12:50.
Segundo a TAP, a decisão de aceitar ou não as crianças não acompanhadas a bordo compete à companhia que as iria transportar para Ponta Delgada, ou seja, a SATA.
A companhia aérea açoriana, por seu lado, rejeitou culpas, considerando que o problema começou em Faro, onde não foi feito o "check-in" das crianças para Ponta Delgada.
A SATA assegura, por isso, que apenas soube da existência de crianças não acompanhadas quando a assistente contactou o balcão de Ponta Delgada a partir de Lisboa, sendo já impossível nessa altura embarcá-las nesse voo.
As duas crianças acabaram por ficar várias horas em Lisboa, tendo chegado a Ponta Delgada apenas às 20:30 de domingo, o que inviabilizou a sua viagem para Santa Maria ainda nesse dia.
A chegada a esta ilha açoriana apenas aconteceu segunda-feira de manhã, quase 24 horas depois de terem partido de Faro.
A situação causou "profunda irritação" ao presidente do Governo açoriano, que exigiu à SATA um "relatório circunstanciado", revelou à Lusa fonte próxima de Carlos César.
"O presidente do Governo açoriano quer saber detalhadamente o que aconteceu para agir em conformidade", afirmou a fonte, acrescentando que Carlos César considera a situação "inadmissível" e pretende "explicações sobre a posição da SATA" neste caso.
O caso ocorreu domingo, dia em que as duas crianças, de nove e onze anos, iniciaram a viagem de Faro, onde estavam com o pai, para Santa Maria, onde reside a mãe.
As crianças saíram da cidade algarvia ao final da manhã e deveriam ter chegado ao destino ao princípio da noite, mas acabaram por passar várias horas em Lisboa e chegar a Santa Maria apenas na segunda-feira de manhã.
As duas crianças, que viajavam como menores não acompanhados, partiram de Faro às 11:05, num voo da TAP, tendo chegado às 11:50 a Lisboa, onde deveriam ter embarcado no avião da SATA que partia às 12:50 para Ponta Delgada, de onde seguiriam para Santa Maria às 19:15.
Os problemas começaram quando chegaram a Lisboa e foram informadas de que não iriam seguir no voo previsto para Ponta Delgada.
A mãe das crianças, em declarações à RTP/Açores, afirmou ter recebido um telefonema da filha às 12:33, informando-a de que iria ficar em Lisboa, o que lhe causou estranheza já que havia tempo suficiente para efetuar o transbordo do avião que chegou de Faro para o que seguia para Ponta Delgada.
O gabinete de imprensa da TAP garantiu que foram cumpridos todos os procedimentos normais, revelando que a assistente que acompanhava as crianças contactou o balcão da SATA em Ponta Delgada para proceder ao embarque das crianças, mas foi informada que o balcão estava encerrado e que elas já não poderiam seguir no voo das 12:50.
Segundo a TAP, a decisão de aceitar ou não as crianças não acompanhadas a bordo compete à companhia que as iria transportar para Ponta Delgada, ou seja, a SATA.
A companhia aérea açoriana, por seu lado, rejeitou culpas, considerando que o problema começou em Faro, onde não foi feito o "check-in" das crianças para Ponta Delgada.
A SATA assegura, por isso, que apenas soube da existência de crianças não acompanhadas quando a assistente contactou o balcão de Ponta Delgada a partir de Lisboa, sendo já impossível nessa altura embarcá-las nesse voo.
As duas crianças acabaram por ficar várias horas em Lisboa, tendo chegado a Ponta Delgada apenas às 20:30 de domingo, o que inviabilizou a sua viagem para Santa Maria ainda nesse dia.
A chegada a esta ilha açoriana apenas aconteceu segunda-feira de manhã, quase 24 horas depois de terem partido de Faro.
A situação causou "profunda irritação" ao presidente do Governo açoriano, que exigiu à SATA um "relatório circunstanciado", revelou à Lusa fonte próxima de Carlos César.
"O presidente do Governo açoriano quer saber detalhadamente o que aconteceu para agir em conformidade", afirmou a fonte, acrescentando que Carlos César considera a situação "inadmissível" e pretende "explicações sobre a posição da SATA" neste caso.
Fonte: Agência Lusa.
Photo by: Pousada das Notícias.
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