A tentativa fracassada de um atentado terrorista no voo entre Amsterdã e Detroit, no último dia 25 de dezembro, aumentou o alerta de segurança para a Copa do Mundo de 2010, que começa em 11 de junho, na África do Sul. No entanto, o governo do país-sede descartou a possibilidade de os torcedores deixarem de viajar ao país por medo de incidentes.
"Não acredito que isso manche a imagem da África ou da África do Sul", disse a socióloga Mary Haas, citada pela imprensa local. Segundo ela, o fato de o nigeriano Umar Faruk Adbulmutallab estar envolvido com o atentado não prejudica a imagem do continente. "O fato de que haja africanos envolvidos não é bom para a África, especialmente quando muitos estrangeiros vêm à África com um só objetivo", acrescentou, em clara referência ao fato de que tanto o governo local quanto a Fifa estão apostando em fazer do Mundial um evento continental.
Grande parte dos ingressos para a fase final da Copa já foi vendida. Os americanos são o grupo estrangeiro que comprou o maior número de entradas.
Se tivesse ocorrido, o atentado fracassado de Detroit seria o mais grave em território americano desde o 11 de setembro de 2001, por isso o alarme que o episódio desperto no mundo inteiro.
A África do Sul não foi uma exceção e diminuiu as medidas de vigilância em seus aeroportos, mas na semana passada a autoridade de Aviação Civil disse que os planos não deveriam inquietar a população apesar da iminência da fase final do Mundial. "O país tem planos para assegurar que todos os fãs do futebol, incluindo os habitantes da África do Sul, tenham tranquilidade durante o Mundial", afirmou a porta-voz do governo, Baby Tyawa.
A autoridade de Aviação Civil da África do Sul recebeu instruções por parte da Administração de Segurança de Transporte dos Estados Unidos para apertar as medidas de segurança nos aeroportos e, em particular, nas companhias aéreas que voam ao território americano.
Fonte: Portal Copa 2014.
Photo by: band.com.br
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