segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Comunicado Sata


Na sequência de relatos na imprensa regional, de que o avião Airbus 320 Diáspora, da Sata, terá continuado ao serviço após um pouso forçado, a transportadora açoriana lançou um comunicado a esclarecer a situação.

No documento, o Grupo Sata confirma que a “aeronave Diáspora experimentou um pouso duro no dia 04 de Agosto, no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, no final do voo S4 129, não tendo da mesma resultado consequências físicas para os passageiros”.

Após o pouso e de acordo com os procedimentos legais estabelecidos, segundo adianta a transportadora, foi efetuada uma inspeção de linha, tendo sido “a aeronave considerada apta para prosseguir o seu plano de voos”.


No seguimento do programa de manutenção estipulado pelo fabricante (Airbus), foi realizada uma inspeção programada na aeronave, no dia 06 de Agosto, pela TAP Engenharia e Manutenção, no Aeroporto de Lisboa, que concluiu haver indícios da existência de uma “Hard Landing”.

Segundo relata a Sata, a situação foi prontamente comunica ao fabricante no próprio dia, tendo sido recomendado pela Engenharia e Manutenção da Sata e pela Airbus, que a aeronave fosse sujeita a uma inspeção preventiva, aplicada a este tipo de situações, que “não são inéditas na aviação pois são observadas esporadicamente”.


É esta a inspeção está sendo desenvolvida pela TAP Engenharia e Manutenção, sob a orientação da Airbus e acompanhamento pela Sata, e que deverá manter no solo o Diáspora até ao início de Outubro.

Os resultados da primeira inspeção foram comunicados no dia 07 de Agosto, ao GPIA (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes) do INAC, tendo também sido instaurado um inquérito interno, com vista ao apuramento de causas e medidas corretivas, caso as hajam.

A transportadora aérea açoriana refere que foi como medida preventiva, que os pilotos envolvidos no referido pouso foram retirados de funções de pilotagem, enquanto decorre o inquérito, cujos resultados são esperados ainda em Setembro.

A Sata veio assim esclarecer, “ao contrário do veiculado por alguns órgãos de comunicação social”, que “todos os voos efetuados pela aeronave decorreram dentro da completa normalidade e segurança, tendo sempre sido sujeitos à prévia realização de vistorias pela chamada manutenção de linha após todo e qualquer pouso, conforme estipulado pela lei”.

Fonte: JornalDiario.

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