As investigações para descobrir as causas do acidente com o voo 447 da Air France, que caiu sobre o Atlântico no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, poderão durar mais um ano e meio e custar dezenas de milhões de euros, afirmou nesta segunda-feira Paul-Louis Arslanian, diretor do BEA, o órgão francês que investiga a catástrofe.
Segundo ele, “nada, até o momento, permite explicar o acidente”.
“Ainda não entendemos as causas do acidente do AF 447”, afirmou o diretor do BEA em uma coletiva à imprensa do setor da aviação.
Uma terceira fase de buscas das caixas pretas do avião da Air France, que poderá ter a participação de vários outros países, deverá começar nos próximos meses, afirmou o diretor da agência francesa de investigações e análises da aviação civil.
“Vamos definir onde realizar prioritariamente as buscas e como otimizar as operações. Essa terceira fase será ampliada a outros países de maneira a permitir o máximo de dimensão internacional e aproveitar todas as oportunidades para não deixar escapar novas pistas”, afirmou Arslanian.
Caixas pretas
Além do Brasil, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Alemanha - que já participaram das buscas - e outros países devem participar dessa nova fase de buscas das duas caixas pretas do avião, elemento fundamental para identificar as causas do acidente.
A primeira fase de buscas foi encerrada no dia 10 de julho, data estimada pelos investigadores em que as balizas das caixas pretas deixariam de emitir sinais sonoros que permitiriam sua localização por meio de sonares e outros equipamentos acústicos.
Uma segunda fase iniciada em meados de julho, com a utilização de robôs submarinos para tentar encontrar a fuselagem do avião, foi concluída no dia 20 de agosto, também sem sucesso.
A terceira fase, que poderá começar a partir do final de setembro, tentará novamente localizar a fuselagem do avião por meio de diversos equipamentos submarinos.
Os investigadores acreditam que as caixas pretas possam estar próximas da fuselagem da aeronave.
“Não se tratam apenas de promessas de dinheiro. Precisamos saber quem vai contribuir e como”, disse o diretor do BEA.
A Airbus, fabricante do A330, se comprometeu no final de julho a financiar entre 12 e 20 milhões de euros da nova fase de operações de buscas.
A profundidade do oceano na área provável do acidente, estimada entre 3 mil e 4 mil metros, como também o relevo submarino montanhoso dessa região, são apontados como as principais dificuldades das operações de buscas.
Além disso, Arslanian afirma que o tamanho da área poderia ser comparado à superfície da Suíça.
No início de julho, o BEA afirmou, em um relatório preliminar sobre as causas do acidente, que os sensores de velocidade do A330 da Airbus, os chamados tubos Pitot, “seriam um elemento, mas não a causa do acidente”.
A Air France anunciou no dia 31 de julho que irá substituir pelo menos dois dos três sensores de velocidade de nova geração de sua frota de Airbus A330 e A340, fabricados pela francesa Thales, pelos equipamentos da americana Goodrich, conforme recomendação da Agência Europeia de Segurança da Aviação (AESA).
Segundo ele, “nada, até o momento, permite explicar o acidente”.
“Ainda não entendemos as causas do acidente do AF 447”, afirmou o diretor do BEA em uma coletiva à imprensa do setor da aviação.
Uma terceira fase de buscas das caixas pretas do avião da Air France, que poderá ter a participação de vários outros países, deverá começar nos próximos meses, afirmou o diretor da agência francesa de investigações e análises da aviação civil.
“Vamos definir onde realizar prioritariamente as buscas e como otimizar as operações. Essa terceira fase será ampliada a outros países de maneira a permitir o máximo de dimensão internacional e aproveitar todas as oportunidades para não deixar escapar novas pistas”, afirmou Arslanian.
Caixas pretas
Além do Brasil, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Alemanha - que já participaram das buscas - e outros países devem participar dessa nova fase de buscas das duas caixas pretas do avião, elemento fundamental para identificar as causas do acidente.
A primeira fase de buscas foi encerrada no dia 10 de julho, data estimada pelos investigadores em que as balizas das caixas pretas deixariam de emitir sinais sonoros que permitiriam sua localização por meio de sonares e outros equipamentos acústicos.
Uma segunda fase iniciada em meados de julho, com a utilização de robôs submarinos para tentar encontrar a fuselagem do avião, foi concluída no dia 20 de agosto, também sem sucesso.
A terceira fase, que poderá começar a partir do final de setembro, tentará novamente localizar a fuselagem do avião por meio de diversos equipamentos submarinos.
Os investigadores acreditam que as caixas pretas possam estar próximas da fuselagem da aeronave.
“Não se tratam apenas de promessas de dinheiro. Precisamos saber quem vai contribuir e como”, disse o diretor do BEA.
A Airbus, fabricante do A330, se comprometeu no final de julho a financiar entre 12 e 20 milhões de euros da nova fase de operações de buscas.
A profundidade do oceano na área provável do acidente, estimada entre 3 mil e 4 mil metros, como também o relevo submarino montanhoso dessa região, são apontados como as principais dificuldades das operações de buscas.
Além disso, Arslanian afirma que o tamanho da área poderia ser comparado à superfície da Suíça.
No início de julho, o BEA afirmou, em um relatório preliminar sobre as causas do acidente, que os sensores de velocidade do A330 da Airbus, os chamados tubos Pitot, “seriam um elemento, mas não a causa do acidente”.
A Air France anunciou no dia 31 de julho que irá substituir pelo menos dois dos três sensores de velocidade de nova geração de sua frota de Airbus A330 e A340, fabricados pela francesa Thales, pelos equipamentos da americana Goodrich, conforme recomendação da Agência Europeia de Segurança da Aviação (AESA).
Fonte: BBC Brasil.
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