quarta-feira, 24 de junho de 2009

Com neblina, Santos Dumont atinge pico de atrasos


A neblina que amanheceu ontem sobre o Rio pôs à prova como o Aeroporto Santos Dumont lida com o recente aumento das linhas domésticas que operam em suas pistas e de como esses fenômenos meteorológicos podem afetá-las.

A julgar pela reação dos passageiros, o aeroporto não foi bem no teste. Muitos se queixaram dos grandes atrasos e da falta de informações.


"Tinha um voo marcado para São Paulo, pela Ocean Air, às 11h. Me transferiram para esse da Webjet, às 14h" queixou-se o administrador de empresas André Gouveia, 49 anos. "Ninguém ainda me deu uma explicação sobre os motivos desse atraso".

O aeroporto fechou às 6h30 para pousos e às 7h30 para decolagens. Voltou a abrir para decolagens às 10h45 e, para pousos, às 11h45.

Nesse período, de acordo com a assessoria da Infraero, 25 voos sofreram atrasos na chegada e 22 tiveram a partida retardada.

Foram canceladas 26 aterrissagens e 20 decolagens. Nove outros voos foram desviados para o Aeroporto Internacional do Galeão.

De acordo com o especialista em transporte aéreo Respício do Espírito Santo, o Santos Dumont não tem equipamento para que os aviões operem por instrumentos.


"Lá é pouso e decolagem visual" contou o especialista.

Muitos passageiros, cansados da espera, aguardaram seus voos dormindo nas poltronas do Santos Dumont.

Fonte: JB Online.

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