As companhias áreas fazem parte do novo setor de comércio de emissões de gases poluentes da União Européia. A partir de agora, eles terão que reduzir a velocidade dos aviões, utilizar biocombustíveis, modernizar a frota, e buscar rotas de vôo mais curtas. Estas são apenas algumas das medidas que terão que tomar. O objetivo é reduzir impactos ambientais derivados do consumo de combustíveis fósseis.
Empresas norte-americanas como a Southwest Airlines e JetBlue Airways foram pioneiras em diminuir velocidade de seus aviões. Cerca de US$ 42 milhões foram poupados em 2008 somente para a primavera. As conseqüências de tais medidas em vôos interiores parecem não incomodar os viajantes, já que o aumento da duração dos trajetos fica entre um e três minutos.
Outras companhias calculam que para vôos maiores, o tempo adicionado pode chegar em até oito minutos e o combustível economizado em 613 litros. A renovação das frotas será um dos principais meios encontrados pelas empresas aéreas para atingir os objetivos. O que ninguém parece conseguir definir, entretanto, é o impacto disso no preço dos bilhetes.
O prognóstico da UE é de que em 2020 se duplicará o aumento de emissões de gases poluentes caso nada seja feito. O ministro da Indústria, Miguel Sebástian, apresentou o plano de Economia e Eficiência Energética, no qual 31 pontos orientam a otimização de vôos que "permitirão que a longitude das rotas comerciais seja reduzida em 10%", explica Sebastián. A UE espera que cheguem 16 milhões de toneladas a menos à atmosfera por ano.
Lufthansa, Virgin Atlantic, Japan Airline e KLM têm realizado vôos testando biocombustíveis. Já o aeroporto de São Francisco, por exemplo, realizou desde dezembro de 2007 até março de 2008, 57 aterrissagens, que obedeceram a um sistema de economia de 39% do consumo de combustível.
Fonte: DAN.
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