A companhia de aviação low-cost é a que mais voos opera em Stansted, e segundo o Financial Times (FT) já se reuniu com cinco ou seis sócios para formalizarem uma proposta de aquisição, em que a empresa pretende deter uma posição minoritária de 25%.
O aeroporto está à venda porque a empresa sua proprietária, a BAA (detida a 40% pela espanhola Ferrovial, mas que pretende alienar a sua posição), foi obrigada através da Autoridade Britânica da Concorrência, a desfazer-se deste aeroporto, do de Gatwick, e de um outro na Escócia, para evitar a formação de monopólios no setor.
“Nós temos uma estratégia a longo prazo para este aeroporto, que oferece um crescimento potencial” afirmou Stephen McNamara, porta-voz da Ryanair.
De acordo com McNamara a venda do aeroporto de Stansted em diferentes partes vai criar mais concorrência, taxas mais baixas para os passageiros, e melhores serviços.” Acrescenta ainda, em declarações ao FT, que esta operação vai provocar “o aumento tão necessário de tráfego a preços mais competitivos em Stansted”.
Howard Millar, o diretor financeiro da companhia aérea, salienta que este aeroporto é o único sitio de Londres onde "pode ainda ser construída outra pista de aterragem”. O diretor financeiro disse ainda, que a haver outra pista, “fazia mais sentido que esta fosse em Heathrow”, mas “como Stansted é o único sítio onde que tem capacidade para tal, é lá que nós queremos ser donos de 25%”.
Fonte: desastresaereosnews.blogspot.com.br
Photo by: Ryanair.
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