A AMR, matriz das empresas aéreas American Airlines e American Eagle, anunciou prejuízos de US$ 2 bilhões no ano passado, quando teve que ingressar com o pedido de recuperação judicial, em razão dos números vermelhos que simplesmente quadruplicaram em relação ao ano fiscal anterior.
Documento remetido à Comissão de Mercado de Valores dos Estados Unidos apresenta a declaração em detalhes sobre a situação financeira do grupo, sendo que quase a metade do montante dos prejuízos - US$ 917 milhões – referem-se ‘a elementos atípicos e relacionados com o processo de reestruturação’.
A alta nos preços de combustíveis é justificada como a principal causa dos resultados negativos que mostram um impacto de quatro vezes mais os números de 2010 – prejuízos de US$ 289 milhões.
Entre outubro e dezembro de 2011, quando anunciou sua quebra, a AMR teve resultados negativos acima de US$ 1,1 bilhão. No dia 29 de novembro, de maneira voluntária, recorreu ao capítulo 11 da legislação americana de falências, com a suspensão dos pagamentos devidos.
E a partir de junho deste ano, a American Airlines, com sua trajetória de voar para mais de 50 países, deixará de contar em seus quadros com um executivo de primeira linha que formou entre os da linha de frente durante muitos anos. Peter Dolara, 74 anos, vice-presidente para a América Latina, México e Caribe, confirmou que estará deixando a companhia depois de quatro décadas.
Considerado o executivo que supervisionou o crescimento da AA a partir da base de Miami, um dos centros mais rentáveis da empresa. Com a saída de Dolara – uma ‘aposentadoria forçada’ – o numero de integrantes da equipe diretiva terá redução de 14 para 10 membros. No processo de redução de empregados que está em curso, o grupo deverá dispensar 13 mil funcionários.
Fonte: Brasilturis.
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