Um diplomata do Qatar que tentou fumar no banheiro de um avião, durante um voo entre Washington e Denver, nos Estados Unidos, acabou provocando um incidente ontem (7).
Agentes federais pensaram que o passageiro estaria tentando detonar uma bomba e o detiveram por suspeita de ataque terrorista. Até caças de combate decolaram para escoltar a aeronave.
A tentativa de fumar escondido desencadeou uma série de procedimentos antiterroristas. Um tripulante sentiu cheiro da fumaça e avisou um superior, que abordou o passageiro assim que ele saiu do banheiro.
A tentativa de fumar escondido desencadeou uma série de procedimentos antiterroristas. Um tripulante sentiu cheiro da fumaça e avisou um superior, que abordou o passageiro assim que ele saiu do banheiro.
O homem foi imobilizado porque havia fumaça em um de seus sapatos. Na verdade, ele havia acabado de apagar o cigarro na sola do sapato.
Escolta de F-16
O diplomata, identificado como Mohammed al Modadi, era passageiro do voo 663 da companhia aérea United Airlines, que transportava 157 passageiros e seis tripulantes.
A detenção ocorreu pouco depois que o Boeing 757 decolou. Pouco depois, dois caças F-16 da Força Aérea dos EUA também decolaram e passaram a escoltar o avião até o pouso na base Buckley, perto de Denver.
Os agentes não encontraram explosivos em poder do diplomata após a aterrissagem do avião.
Al Modadi, terceiro secretário e vice-cônsul na representação diplomática do Qatar em Washington, foi interrogado por agentes federais e da Administração de Segurança no Transporte, que chegaram à conclusão que ele não tinha nenhuma intenção terrorista.
Um agente federal admitiu às agências internacionais de notícias que o problema não passou de “um gigantesco mal entendido”.
Um agente federal admitiu às agências internacionais de notícias que o problema não passou de “um gigantesco mal entendido”.
Fonte: G1 - Com informações das agências de notícias EFE, France Presse e Reuters.
Photo by: AP/Google Image.
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