Os números da Infraero comprovam o problema levantado por Lula Lucena. De acordo com André Sena, o aeroporto passa cerca de 15 horas ocioso, sendo oito horas sem operação das 5h50 às 14h, e outras sete horas parado, das 17h até meia-noite. “Temos seis voos na madrugada e outros três das 14h às 17h. Em média são 11 por semana, já que existem dois voos extras, sendo um no sábado e outro no domingo”, contou o gerente de operações.
André Sena observa que a atual distribuição dos vôos faz com que o aeroporto enfrente um gargalo em alguns horários e, por outro lado, opere abaixo da capacidade, em outros momento. Segundo Sena, em 2009, o Castro Pinto registrou um fluxo de 599.767 passageiros (embarques e desembarques), o que representa apenas 10% de sua capacidade operacional, que é de aproximadamente seis milhões de passageiros por ano.
“O aeroporto tem uma capacidade de processamento de 729 passageiros por hora. Isto representa 17.496 passageiros, em 24 horas de operação, e seis milhões de passageiros por ano”, explicou André Sena. O gerente de operações acredita que a atual distribuição dos vôos prejudica os passageiros paraibanos e turistas, mas reforça que esse ordenamento compete à Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e às empresas aéreas.
“Eles acabam favorecendo mais os grandes centros como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, que têm esses vôos pela manhã. O ideal era que as empresas aéreas distribuíssem esses vôos de maneiras mais igual para o restante do país”, destacou.
Fonte: Blog Spotter SBJP.
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