O ser humano não nasce com medos. Basta analisarmos o comportamento da crianças em sua exploração pelo mundo, enfiar o dedo na tomadas, puxar o rabo de cachorro, debruçar-se em janelas etc. O medo natural que nos preserva não deve ser eliminado, ele faz parte e é a nossa motivação para avaliar melhor uma situação.Não ter temor de nada nos expõe a riscos desnecessários, que poderiam ameaçar nossa integridade. Porem, um medo excessivo, exagerado e descontrolado pode limitar muito a vida do ser humano.
Poucos sabem, contudo, que eles podem ser tratados. Algumas pessoas infelizmente acreditam que é sinal de fraqueza pedir ajuda para vencer um medo ou qualquer outro estado emocional que limite a vida. É normal ir ao cabeleireiro, ao dentista, ao medico, até oficina consertar o carro, mas poucos, procuram esse tipo de ajuda profissional. A verdade é que só os mais conscientes buscam a solução para suas questões internas.
O medo de avião, por exemplo, ou medo de voar ganhou maior expressão com os últimos acidentes no Brasil e no mundo. Esse receio proporciona um estado comportamental prejudicial para a vida social, pessoal, profissional e ainda trás uma serie de constrangimento para quem convive com esse problema.
E a boa noticia é que ele pode ser tratado com a PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUISTICA (PNL).
E a boa noticia é que ele pode ser tratado com a PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUISTICA (PNL).
Trabalhar questões comportamentais com a PNL causa em muitas pessoas o receio de ser feita uma “lavagem cerebral”, de serem programadas “coisas” inadequadas, que vão mudar suas personalidades, por exemplo.
Para tranqüilizar tais receios, explicamos que a PNL é o resultado do estudo científico do funcionamento da mente, da estrutura da magia do comportamento humano. Desses estudos nasceram técnicas e procedimentos de trabalho que são rapidamente utilizáveis e revelam eficácia imediata.
Portanto, com o PNL é possível escolher como você que se comportar em qualquer contexto de sua vida. É possível dar as pessoas que precisam viajar de avião, por exemplo, a escolha de fazê-lo de forma tranqüila e confiante.
Uma pesquisa recente revela que apenas 6% das pessoas sentem-se totalmente seguras dentro de um avião e que o “medo de voar” atinge mais de 40% dos brasileiros. Segundo estatísticas, esse medo atinge tantas pessoas que já se tornou uma fobia especifica. Pode se manifestar em diferentes níveis, do mais ameno, dentre os que utilizam o transporte aéreo com receio e como ultima opção, ao mais extremo, naqueles que não utilizam nunca por se sentirem desesperados só de imaginar a situação.
No entanto, trata-se do transporte mais confiável com ínfimo numero de mortes: 0,002 por 100 milhões de passageiros em quilômetros percorridos.
De acordo com estudos, um motoqueiro tem chance 700 vezes maior de morrer que um passageiro de avião.
De acordo com estudos, um motoqueiro tem chance 700 vezes maior de morrer que um passageiro de avião.
Pois bem, com tantos aviões decolando e pousando, o que faz as pessoas que conhecem bem essas estatísticas e a rotina dos aeroportos continuarem com tanto medo ? É exatamente neste ponto que a PNL consegue chegar. Essa metodologia já identificou uma serie de formas de se perceber como processamos internamente o pensamento. É o manual de como usar o cérebro adequadamente para produzir os melhores resultados para nossas vidas, em qualquer contexto.
Segundo a PNL, adquirimos o medo a partir de uma representação interna, uma espécie de filme ou uma “historinha” que criamos a partir de um fato. O ser humano não reage ao fato por si só, mas a representação que cria internamente desde episódio. Nessa situação não se tem medo do que é “físico ou “matéria” como, Poe exemplo, a barata, o rato, a água. O publico, o avião, mas do filme que passa na cabeça a respeito disso. Essa representação interna gera um significado de risco, perigo, constrangimento, que por sua vez produz reações fisiológicas correspondentes a tal significado (palpitações, sudorese, tremores, desconforto no peito, vertigem, etc .)
REPRESENTAÇÕES INTERNAS
É comum encontrar pessoas que nunca andaram de avião e tem medo. Historias, noticias, relatos de acidentes aéreos amplamente divulgados pela mídia contam a vida dos envolvidos. Isso gera em algumas pessoas que ouvem ou lêem sobre tais eventos o inicio daquele filme em suas mentes. É da qualidade dessa representação que o medo, o pânico ou a fobia são gerados.
As representações internas também podem ser criadas a partir das experiências próprias de incidentes durante uma viagem. Um turbulência , mau tempo ou até mesmo um pouso de emergência podem provocar um medo muito exagerado, e até mesmo o desenvolvimento de fobias. Ate experiências de pessoas próximas, como pais, parentes ou amigos facilmente podem causar medos.
As experiências diretas ou indiretas, tem muito elementos que são gatilhos que disparam os medos já existentes. Esses gatilhos quando disparados potencializam medos em seu contexto original ou esses medos são disseminados para outras áreas ou situações. Assim o medo de avião também pode estar associado a outros medos ou necessidades como a claustrofobia ( medo de lugares fechados) e como a acrofobia (medo de altura) ou a necessidade de estar no controle de todas as coisas, por exemplo.
A PNL, consegue tratar todos os tipos de temos, assim como medos generalizados, por exemplo a Síndrome do Pânico. Fobias como a de andar de avião são medos descontrolados em que a pessoa só de pensar no objeto ou situação que lhe causa o transtorno, já apresenta desencadeadas todas as reações fisiológicas desse estado.
A maioria das fobias se instala em uma situação especifica que parecia internamente ser realmente perigosa. É o que se chama aprendizagem rápida e isso demonstra que seu cérebro facilitara o aprendizado de uma “nova resposta”, ou seja, um novo estado emocional. Assim como o cérebro cria uma fobia rapidamente, pode desfazê-la com a mesma rapidez.
REEDITANDO A FOBIA
As fobias, por exemplo, são tratadas de forma muito fácil e rápida com a Programação Neurolinguistica. Um pressuposto básico da PNL diz: todo comportamento tem uma intenção positiva e isso é considerado para a mudança. Essa parte da pessoa esteve protegendo-a durante o tempo com esta fobia. E, portanto, uma parte importante e valiosa da sua habilidade de se proteger em situações perigosas e por isso precisa ser preservada. Assim , a PNL “atualiza” as informações da mente para que possa preservar de forma mais eficiente, ou seja, sem limitar nenhum outro aspecto da vida. Uma das estratégias de mudança utilizadas em PNL chama-se “Cura Rápida de fobia” e, as vezes, uma ou duas sessões já são suficientes para a curar.
No entanto, cada caso é um caso e devemos respeitar o tempo e o ritmo de cada ser humano. O processo de mudança se dá de forma rápida, consciente e indolor, pois se trabalha com as imagens do comportamento fóbico de forma dissociada.
Para os casos de Pânico, medos isolados ou pontuais, podemos utilizar, por exemplo, a terapia da Linha do Tempo e identificar o primeiro evento, ou seja, a causa raiz do medo em questão. Desta forma, localizamos representação desse episódio e os recursos necessários são disponibilizados.
Tudo se dá naturalmente com o uso adequado da linguagem, quando então, o medo é transformado numa compreensão muito mais profunda, apoiada pelas novas capacidades disponíveis, neste contexto (confiança, tranqüilidade e o que mais for necessário). Assim, o medo é transformado e dá lugar a uma compreensão muito maior, limpando toda a dor não só do evento “causa raiz”, mas também de todos o encadeamento de registros que tem estes mesmo padrão de comportamento.
Outra forma de mudar é reeditar aquele filminho criado para a situação. Lembre-se, o filme foi editado com imagens, sons que geram sensações, emoções desagradáveis. Parabéns, você é ótimo em produzir essas mesmas habilidades para reeditá-lo. Quem sabe colocamos ou substituímos elementos como luz, cores, sons ou objetos você possa modificar o estilo deste filme, e gerar então, emoções muito mais agradáveis .
Teste sua fobia: www.terra.com.br/turismo/especial/teste_medoaviao.htm
OBS: Teste sem fundamento teórico ou clinico, mas vale para entender quais são os da fobia de avião.
Fonte: Psicologia Alvorada/Revista Psique nº 46.
Photo by: Sergey Riabsev - Russian AviaPhoto Team/Serge Bailleul.
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