quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Soluções e Problemas...



De acordo com o engenheiro chefe do canteiro de obras do aeroporto de Cajazeiras, Valcir Enriques de Araujo, que informou a chegada de máquinas enchedeiras e tratores rolo-compactadores para acelerar o ritmo afim de que o empreendimento seja inaugurado antes da metade do ano que vem. E esta intenção foi confirmada pelo governador do Estado em sua ultima visita á cidade, quando disse que pretende concluir a obra para inaugurar o aeroporto em março.

No canteiro estão trabalhando ao todo 17 máquinas, fazendo a terraplanagem do solo, que já está em fase final. Valcir garantiu que a tendência é a velocidade aumentar com a chegada de mais equipamentos. A equipe aguarda mais dois caminhões basculantes.
 



No dia 8 deste mês, já haviam sido retirados 30.000m³ de material durante o trabalho de terraplanagem, que deve ser concluído em dezembro, no máximo. A pista que ligará a BR 230 ao aeroporto está prevista para ser feita ainda em novembro. A segunda etapa é o asfaltamento, que será feito por outra empresa – o processo de licitação já foi iniciado. A terceira etapa é a construção da estação de passageiros.

A pista de pouso e decolagem do aeroporto terá 1.600m de comprimento por 30m de largura, com 10m de cada lado para área de escape.

Valcir destacou a preocupação do governador do Estado em relação ao andamento da obra. “Ele constantemente pergunta ao diretor superintendente do DER sobre essa obra, e mandou reforçar máquinas, pessoal e orientou ao diretor que a prioridade seja esse aeroporto”, disse.

O aeroporto de Cajazeiras deve se chamar “Aeroporto Regional do Extremo Oeste da Paraíba”. A construção é uma das principais obras do orçamento 2010 do Estado. Maranhão esteve em Cajazeiras no dia 12 de junho, quando assinou a ordem de serviço da obra.



Enquanto isso em na Capital...


Cinco meses após o senador Roberto Cavalcanti (PRB) ter feito um alerta no plenário do Senado Federal sobre os dados que foram revelados em  Relatório de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil documento este , que  a Anac admite que o índice da segurança aérea do país é quatro vezes inferior à média mundial.
 



Em seu pronunciamento, ele também revelou a ausência de instrumentos de segurança no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em João Pessoa. Cavalcanti apontou a falta de equipamentos de auxílio para pousos e decolagens voos em situação de baixa visibilidade e teto baixo. “Deve ser instalado um VOR - instrumento de rádio-navegação localizado em solo -, deve ser criado procedimento de descida e subida baseada em informações de satélites para ambas as cabeceiras da pista e ainda deve ser instalado PAPI/VASIS para auxílio visual para pouso na cabeceira 34”, listou o senador.

Ele ainda  acrescentou que seria  necessário ampliar a área para manutenção do pronto atendimento na pista, construção de uma taxiway ligando as cabeceiras 16/34 que possa ser utilizada como alternativa para pouso de emergência e ainda a isntalação de novos equipamentos de raios-X.
 



O Senador na época de seu pronunciamento no plenário do Senado Federal afirmou que a maioria das capitais nordestinas já dispõem destes instrumentos e colocou que  “A Paraíba tem todo o direito de sentir discriminada, posto que diversas capitais, como Natal, Recife, Salvador e Maceió, já contam com tais equipamentos”, acrescentou Cavalcanti.

“Estes equipamentos estariam orçados a preços que variam entre US$ 700 mil e US$ 1,5 milhão. São valores módicos se compararmos com a tecnologia empregada e, sobretudo, se tivermos em mente a relação custo/benefício”, defendeu o senador.


Fonte: Spotter SBJP.
Photo by: exatasnews.com.br/Spotter SBJP.

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