A aeronave saiu do chão pela primeira vez no dia 15 de dezembro e desde então, segundo a fabricante, já acumula quase 60 horas no ar, em 15 atividades de decolagem e pouso.
Com a primeira unidade do 787, os pilotos da Boeing já levaram o modelo a altitudes de 30 mil pés (9.144 m) e a velocidades de Mach 0,65 (796 km/h). Nos voos feitos até agora, seis pilotos já comandaram a aeronave. Nos próximos testes, a expectativa da fabricante é levar o avião a condições além das esperadas pelo projeto.
A primeira entrega do jato está prevista para o quatro trimestre de 2010. O cronograma da Boeing para o 787 tem um atraso de dois anos, durante os quais a empresa chegou a anunciar cinco embaraçosos atrasos em testes de voos.
O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que perfazem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.
A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave do mesmo padrão. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.
Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.
O avião tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões e terá inicialmente três variantes (787-3, 787-8 e 787-9).
Fonte: Redação Terra
Photo by: AP
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