Dia 02/12/09, voltei de Brasília para São Paulo em um voo da TAM e, para variar, ocorreram vários problemas e discussões.
Vamos começar pelo atraso do voo.
Estava marcado para sair de Brasília às 10h35m e o despachante da companhia informou que havia um pequeno atraso devido a uma revisão de um equipamento da aeronave.
Pronto. Começou a confusão. Um passageiro com sotaque espanhol reclamou que estes atrasos com os voos que fazem conexão em Brasília tem sido freqüentes. E que ele acordou às 03h30m, pois veio de Belém e precisava chegar a SP. Exigiu uma posição mais precisa sobre a situação e o horário que o voo ia decolar.
Nesse momento, um senhor de terno se mete no assunto e diz que por ele é melhor atrasar do que arriscar a vida. E que não iria voar em uma aeronave com problema.
O espanhol se virou e começou a discutir com o tal senhor, e disse que a segurança é obrigação da empresa aérea, mas que a preocupação com os passageiros está sempre sendo deixada de lado, uma vez que esses atrasos são freqüentes e que ninguém dá uma explicação razoável. Disse também que havia pago pelo bilhete e que, portanto, tinha direito a uma justificativa correta.
Virou um bate boca.
O despachante da TAM ainda resolveu se envolver e disse que pelo contrato a companhia pode atrasar quatro horas e que o espanhol devia ter lido. Aí, complicou tudo. A discussão aumentou e o espanhol começou a dizer palavrões. O despachante disse que ele devia tomar cuidado com as palavras que usa e blá, blá, blá, a confusão continuou.
De repente, o despachante avisou pelo alto falante que o embarque seria realizado imediatamente e todos entraram no ônibus.
Quando o ônibus chegou ao lado da escada da aeronave, ficou aguardando a liberação para abrir as portas por mais de dez minutos. Imaginem as reclamações dentro do ônibus enquanto a dita autorização não saía. E, pasmem, não saiu. Um funcionário da TAM chegou perto da janela do motorista e disse que o defeito persistia e que o comandante não autorizou o embarque dos passageiros e o ônibus voltou para o terminal.
O espanhol já estava reclamando que era um absurdo não parar no finger, que a empresa estava usando o embarque remoto para economizar, que as duas maiores companhias brasileiras dominam e fazem o que querem, que é um absurdo como os passageiros são tratados etc. E todos concordavam. A temperatura estava alta.
Finalmente, depois de mais uns quinze minutos na sala de embarque, chegou um “superior” que informou que os passageiros seriam todos acomodados em outro voo que sairia às 13h10m.
Fomos para o portão 12, que tinha finger e embarcamos. Os lugares foram remarcados, pois foram feitos outros bilhetes, uma vez que os anteriores tinham sido recolhidos quando embarcamos no ônibus. E agora os passageiros tiveram novos assentos.
Outra confusão. O espanhol reclamou que não ia trocar de lugar, que o lugar novo era ruim, que era um absurdo, que a empresa aproveitou para juntar dois voos para economizar e a aeromoça não sabia o que fazer, uma vez que o novo voo estava lotado. Ele ficou em pé ao lado da porta e disse que queria o assento que ele havia reservado no voo original.
Após uns dez minutos ele resolveu sentar no novo lugar e o voo partiu.
Todos chegaram bem e concordaram que várias colocações do espanhol sobre os abusos das companhias aéreas eram plausíveis.
Foi unânime a constatação do pouco caso das empresas aéreas, protegidas pelas leis existentes, com os passageiros.
Vamos começar pelo atraso do voo.
Estava marcado para sair de Brasília às 10h35m e o despachante da companhia informou que havia um pequeno atraso devido a uma revisão de um equipamento da aeronave.
Pronto. Começou a confusão. Um passageiro com sotaque espanhol reclamou que estes atrasos com os voos que fazem conexão em Brasília tem sido freqüentes. E que ele acordou às 03h30m, pois veio de Belém e precisava chegar a SP. Exigiu uma posição mais precisa sobre a situação e o horário que o voo ia decolar.
Nesse momento, um senhor de terno se mete no assunto e diz que por ele é melhor atrasar do que arriscar a vida. E que não iria voar em uma aeronave com problema.
O espanhol se virou e começou a discutir com o tal senhor, e disse que a segurança é obrigação da empresa aérea, mas que a preocupação com os passageiros está sempre sendo deixada de lado, uma vez que esses atrasos são freqüentes e que ninguém dá uma explicação razoável. Disse também que havia pago pelo bilhete e que, portanto, tinha direito a uma justificativa correta.
Virou um bate boca.
O despachante da TAM ainda resolveu se envolver e disse que pelo contrato a companhia pode atrasar quatro horas e que o espanhol devia ter lido. Aí, complicou tudo. A discussão aumentou e o espanhol começou a dizer palavrões. O despachante disse que ele devia tomar cuidado com as palavras que usa e blá, blá, blá, a confusão continuou.
De repente, o despachante avisou pelo alto falante que o embarque seria realizado imediatamente e todos entraram no ônibus.
Quando o ônibus chegou ao lado da escada da aeronave, ficou aguardando a liberação para abrir as portas por mais de dez minutos. Imaginem as reclamações dentro do ônibus enquanto a dita autorização não saía. E, pasmem, não saiu. Um funcionário da TAM chegou perto da janela do motorista e disse que o defeito persistia e que o comandante não autorizou o embarque dos passageiros e o ônibus voltou para o terminal.
O espanhol já estava reclamando que era um absurdo não parar no finger, que a empresa estava usando o embarque remoto para economizar, que as duas maiores companhias brasileiras dominam e fazem o que querem, que é um absurdo como os passageiros são tratados etc. E todos concordavam. A temperatura estava alta.
Finalmente, depois de mais uns quinze minutos na sala de embarque, chegou um “superior” que informou que os passageiros seriam todos acomodados em outro voo que sairia às 13h10m.
Fomos para o portão 12, que tinha finger e embarcamos. Os lugares foram remarcados, pois foram feitos outros bilhetes, uma vez que os anteriores tinham sido recolhidos quando embarcamos no ônibus. E agora os passageiros tiveram novos assentos.
Outra confusão. O espanhol reclamou que não ia trocar de lugar, que o lugar novo era ruim, que era um absurdo, que a empresa aproveitou para juntar dois voos para economizar e a aeromoça não sabia o que fazer, uma vez que o novo voo estava lotado. Ele ficou em pé ao lado da porta e disse que queria o assento que ele havia reservado no voo original.
Após uns dez minutos ele resolveu sentar no novo lugar e o voo partiu.
Todos chegaram bem e concordaram que várias colocações do espanhol sobre os abusos das companhias aéreas eram plausíveis.
Foi unânime a constatação do pouco caso das empresas aéreas, protegidas pelas leis existentes, com os passageiros.
Fonte: Relaxa e Goza.
Photo by: Corbis.
Um comentário:
Vou falar algo que pode ser que vcs nao gostam , mas o brasileiro so sabe baixar a cabeza . Quantas vezes foi abrir a boca so para ter informacao com centenas de pessoas me olhando como se sou um extraterrestre. Quantas vezes reclamei para as filas de checking ???? 1 fila enorme com 1 ou 2 checking , 1 fila para idosos , gestante , criancas com 2 checking , e 1 fila para os voos mais proximos a sair com 10 checking . Vc quem chega 2 horas antes tem que fazer 1 hora ou mais de fila , e outra gente quem chega atrasado va para afila rapida , nao espera nada , passa a sua frente e vc ainda esperando na fila .....Quantas vezes me revoltei , Agora nao fasso mais fila , vou diretamente na fila rapida .
Tem que abrir os olhos , uma resposta como este despachante da Tam quem diz que e legal o atraso de 4 horas , porque nao avisar que tudos os voos se atrasan de 4 horas , e ja .
Quantas vezes esta historia contada me aconteceu . ABRE OS OLHOS , VCES TEM DIREITOS .
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