sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O futuro é ser low cost


Mesmo as pessoas que nunca entraram em um avião devem se lembrar quando a Gol chegou ao mercado, em 2001, prometendo passagens aéreas bem mais em conta e apresentando um conceito até então inédito no Brasil.

“Low cost, low fare”, vendiam as propagandas e anúncios da nova companhia na televisão, nos jornais e revistas, nas ruas, em qualquer lugar onde fosse possível mostrar aquela novidade que faria um sucesso meteórico, a ponto de colocá-la, menos de dez anos depois, entre as maiores empresas aéreas do Brasil e da América do Sul.

Os passageiros, acostumados ao vasto cardápio de mimos e regalias oferecido pelas concorrentes, gostaram e aprovaram – por que não? – aquela filosofia que procurava fisgá-los em seu ponto mais sensível: o bolso.

Obviamente, houve e sempre haverá quem não abra mão de um serviço premium, de qualidade, que estenda (em alguns casos, literalmente) um tapete vermelho para seus clientes.

E que possa pagar por tudo isso sem remorso. Mas a idéia de gastar menos com o bilhete aéreo e trocar uma refeição completa por um pacote de amendoim agradou em cheio muita gente, principalmente aqueles que nunca puderam desembolsar pequenas fortunas para viajar no mais rápido e seguro meio de transporte que o homem já inventou.


É verdade que o conceito de low cost, low fare já fazia um enorme sucesso ao redor do mundo, especialmente nos países desenvolvidos. No dia em que um avião da Gol decolou pela primeira vez, em 15 de janeiro de 2001, havia muitos anos que esse modelo de negócios trazia um excelente retorno para as companhias que o seguiam.


Hoje, não é muito diferente. O exemplo clássico e talvez o mais bem-sucedido é o da irlandesa Ryan Air, que chega a vender passagens aéreas por míseras ₤ 2, quando muito, e mesmo assim consegue manter as contas em dia – pelo menos nos períodos de estabilidade econômica.

Ousada e agressiva em suas ações de marketing, a empresa tem como garoto propaganda o seu próprio presidente e CEO, Michael O´Leary, e não poupa energia para buscar sempre a solução menos onerosa para suas finanças.


Fonte: aeromagazine.com.br
Photo by: tigerglobal.co.uk/

Um comentário:

Anônimo disse...

Nao esquecendo um detalhe. A GOL voa os principais aeroportos do Brasil. Enquanto as da Europa...Vc que ir Londres, mas desce em Standet. A GOL É low cost, mas nao low fare ainda. Com os custos operacionais, essa tática ainda estao longe de virar moda aqui. Mesmo assim essa empresa deu uma revira-volta nao aviacao nacional. Quando penso no preco de uma passagem há 10 anos atrás e comparo com o de hoje! Maldito duopópilo! Ainda bem que temos empresários de visao e que se arriscam. Parabéns GOL!

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