
Você já teve uma bagagem violada ou extraviada? Se a resposta for “não” pode se considerar uma pessoa de sorte, porque esses incidentes estão sendo reportados com frequência nas viagens internacionais. Muitos brasileiros estão tendo a desagradável surpresa de, ao receberem suas malas, perceberam que elas foram abertas e alguns pertences roubados.
Isso tem acontecido muito com brasileiros que viajam dos Estados Unidos para o Brasil. De acordo com algumas das vítimas, os pertences foram roubados nos aeroportos no Brasil, em voos com conexão.
Segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) a primeira providência é registrar o incidente imediatamente à companhia aérea, ainda no aeroporto. A legislação que cuida do transporte aéreo estabelece que a companhia aérea, no momento do check-in, entregue o comprovante da bagagem embarcada, com indicação dos pontos de partida e do destino e o número da etiqueta, quantidade, peso e valor declarado dos volumes. Você deve guardar esse recibo com cuidado porque funciona como prova de contrato do transporte da bagagem.
O que fazer
Em caso de dano ou sinais de violação da bagagem, o passageiro deve comunicar imediatamente a empresa aérea e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB).
Antes do embarque, o passageiro tem a opção de declarar os valores atribuídos à sua bagagem. Para isso, é cobrada uma taxa suplementar (seguro) e a companhia pode pedir uma relação completa dos itens e verificar o conteúdo da mala. Se houver extravio, o viajante receberá o valor declarado e aceito pela empresa. Jóias, papéis negociáveis e dinheiro não são aceitos na declaração.
Quem não fizer declaração de valores tem direito a indenização limitada, caso ocorra extravio da bagagem. Em viagens internacionais, a Convenção de Varsóvia limita a responsabilidade de indenização da companhia em U$ 20 por quilo de bagagem extraviada. E o passageiro só recebe o valor máximo de US$ 400. Em voos nacionais, a compensação é feita de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica.
Para constatar uma bagagem violada, mas ainda fechada, é feita uma pesagem. A diferença entre o peso registrado no Check-in (origem da viagem) e nessa verificação posterior é que, em princípio, vai determinar o valor da possível indenização.
Como evitar
Uma dica para tentar evitar o dano em sua bagagem é usar um bom cadeado e, além disso, envolvê-la naquele plástico resistente, geralmente um serviço oferecido no aeroporto próximo à área do Checkin. Com o cadeado e o plástico fica bem mais difícil violar a bagagem. Se a mala foi aberta, o passageiro notará logo que receber a mala na hora de desembarque, podendo então tomar providências com a empresa aérea responsável. Um custo adicional na sua viagem, mas que pode fazer uma grande diferença e evitar problemas futuros.
Vídeo ensina a abrir malas
Mas, mesmo os mais precavidos podem estar sujeitos ao furto. Um vídeo no You-Tube, mostra, ou até “ensina”, como é fácil abrir uma mala com cadeado, usando apenas uma caneta.
Orgãos governamentais
A nossa redação entrou em contato com a Infraero, órgão vinculado ao Ministério da Defesa, e que administra os aeroportos brasileiros. Segundo a assessora de imprensa do órgão em Brasília, a Infraero não tem responsabilidade com relação a danos nas bagagens dos passageiros. “A Infraero não manipula bagagem. Isso está sob a responsabilidade das companhias aéreas e da ANAC, que regula questões de violação, extravios, ressarcimento. A nossa preocupação é com a infra-estrutura.”
O site oficial americano do TSA (Transportation Security Administration) oferece informações sobre problemas com bagagens nos aeroportos e companhias aéreas americanas, além de outros assuntos relacionados a trasnporte aéreo: www.tsa.gov/index.shtm. Também o U.S. Department of Transportation (DOT) tem informações sobre o direito dos passageiros que viajam pelos Estados Unidos.
Infelizmente esse é um problema recorrente nos aeroportos brasileiros e em particular com algumas empresas aéreas brasileiras. As estatísticas na Europa são bem mais animadoras. Empresas como a British Airways, Lufthansa, Iberia, Scandinavian Airlines e Air France, registram poucas ocorrências de roubos em malas: acontecem com 3 a cada 100.000 passageiros.
Isso tem acontecido muito com brasileiros que viajam dos Estados Unidos para o Brasil. De acordo com algumas das vítimas, os pertences foram roubados nos aeroportos no Brasil, em voos com conexão.
Segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) a primeira providência é registrar o incidente imediatamente à companhia aérea, ainda no aeroporto. A legislação que cuida do transporte aéreo estabelece que a companhia aérea, no momento do check-in, entregue o comprovante da bagagem embarcada, com indicação dos pontos de partida e do destino e o número da etiqueta, quantidade, peso e valor declarado dos volumes. Você deve guardar esse recibo com cuidado porque funciona como prova de contrato do transporte da bagagem.O que fazer
Em caso de dano ou sinais de violação da bagagem, o passageiro deve comunicar imediatamente a empresa aérea e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB).
Antes do embarque, o passageiro tem a opção de declarar os valores atribuídos à sua bagagem. Para isso, é cobrada uma taxa suplementar (seguro) e a companhia pode pedir uma relação completa dos itens e verificar o conteúdo da mala. Se houver extravio, o viajante receberá o valor declarado e aceito pela empresa. Jóias, papéis negociáveis e dinheiro não são aceitos na declaração.
Quem não fizer declaração de valores tem direito a indenização limitada, caso ocorra extravio da bagagem. Em viagens internacionais, a Convenção de Varsóvia limita a responsabilidade de indenização da companhia em U$ 20 por quilo de bagagem extraviada. E o passageiro só recebe o valor máximo de US$ 400. Em voos nacionais, a compensação é feita de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica.
Para constatar uma bagagem violada, mas ainda fechada, é feita uma pesagem. A diferença entre o peso registrado no Check-in (origem da viagem) e nessa verificação posterior é que, em princípio, vai determinar o valor da possível indenização.
Como evitar
Uma dica para tentar evitar o dano em sua bagagem é usar um bom cadeado e, além disso, envolvê-la naquele plástico resistente, geralmente um serviço oferecido no aeroporto próximo à área do Checkin. Com o cadeado e o plástico fica bem mais difícil violar a bagagem. Se a mala foi aberta, o passageiro notará logo que receber a mala na hora de desembarque, podendo então tomar providências com a empresa aérea responsável. Um custo adicional na sua viagem, mas que pode fazer uma grande diferença e evitar problemas futuros.
Vídeo ensina a abrir malas
Orgãos governamentais
A nossa redação entrou em contato com a Infraero, órgão vinculado ao Ministério da Defesa, e que administra os aeroportos brasileiros. Segundo a assessora de imprensa do órgão em Brasília, a Infraero não tem responsabilidade com relação a danos nas bagagens dos passageiros. “A Infraero não manipula bagagem. Isso está sob a responsabilidade das companhias aéreas e da ANAC, que regula questões de violação, extravios, ressarcimento. A nossa preocupação é com a infra-estrutura.”
O site oficial americano do TSA (Transportation Security Administration) oferece informações sobre problemas com bagagens nos aeroportos e companhias aéreas americanas, além de outros assuntos relacionados a trasnporte aéreo: www.tsa.gov/index.shtm. Também o U.S. Department of Transportation (DOT) tem informações sobre o direito dos passageiros que viajam pelos Estados Unidos.
Infelizmente esse é um problema recorrente nos aeroportos brasileiros e em particular com algumas empresas aéreas brasileiras. As estatísticas na Europa são bem mais animadoras. Empresas como a British Airways, Lufthansa, Iberia, Scandinavian Airlines e Air France, registram poucas ocorrências de roubos em malas: acontecem com 3 a cada 100.000 passageiros.Fonte: IFR Online/You Tube.
Photo by: vale3.com/heliocosta.com.br/ viajandaunblog.com.
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