A Lojas Francas de Portugal (LFP), que exploram 18 espaços comerciais nos aeroportos portugueses, está registrando quedas acentuadas nas vendas.
Isto implica que, no final de 2009, "os resultados operacionais" vão ser "muito inferiores face não só aos do ano passado, como aos do orçamento", apontou fonte oficial da TAP, dona de 51% da LFP.
A quebra nas vendas já se vinha sendo verificada desde o ano passado, período em que a LFP previa fechar com 145 milhões em vendas, mas que acabou por encerrar com 132 milhões, ainda assim 5% acima do registo de 2007. A crise levou mesmo a empresa a congelar salários em 2008.
Mas se a situação piorou em 2008, este ano tem sido ainda mais grave. "Desde o início do ano a LFP tem apresentado acentuadas quebras de receitas muito em linha com o decréscimo de passageiros" nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Açores.
No primeiro semestre de 2009, e no conjunto dos aeroportos geridos pela ANA, houve uma quebra de 7% dos passageiros.
A LFP lucrou 6,2 milhões de euros no ano passado, 3,16 milhões dos quais foram para a TAP e o restante para o outro acionista, o Nuance Group, que detém 49%. A quebra nas vendas este ano determinará também uma queda nos lucros, pelo que a empresa terá menos dividendos para dar à TAP no final do corrente exercício.
O aeroporto de Faro, segundo maior mercado da LFP, com 30% do total das vendas em 2008, é o que regista a pior evolução no total dos espaços. Só no primeiro trimestre de 2009 a faturação caiu 38,5%. A "situação econômica do Reino Unido e a desvalorização da libra", além da crise no transporte aéreo, são as razões apontadas para a forte redução nas vendas em Faro.
No conjunto de todas as 18 lojas da TAP, a quebra nas vendas nos primeiros três meses do ano foi de 14% face a idêntico período de 2008. Sobre o desempenho das lojas desde Março, a TAP apenas salientou que, até Outubro "a LFP apresentava decréscimos de vendas significativos em relação a 2008".
Isto apesar da "melhoria da performance em alguns aeroportos", que se começou a sentir em Setembro. Mas estas melhorias podem apenas verificar-se por já se estar a comparar com os meses de início da crise, admite a TAP.
Isto implica que, no final de 2009, "os resultados operacionais" vão ser "muito inferiores face não só aos do ano passado, como aos do orçamento", apontou fonte oficial da TAP, dona de 51% da LFP.
A quebra nas vendas já se vinha sendo verificada desde o ano passado, período em que a LFP previa fechar com 145 milhões em vendas, mas que acabou por encerrar com 132 milhões, ainda assim 5% acima do registo de 2007. A crise levou mesmo a empresa a congelar salários em 2008.
Mas se a situação piorou em 2008, este ano tem sido ainda mais grave. "Desde o início do ano a LFP tem apresentado acentuadas quebras de receitas muito em linha com o decréscimo de passageiros" nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Açores.
No primeiro semestre de 2009, e no conjunto dos aeroportos geridos pela ANA, houve uma quebra de 7% dos passageiros.
A LFP lucrou 6,2 milhões de euros no ano passado, 3,16 milhões dos quais foram para a TAP e o restante para o outro acionista, o Nuance Group, que detém 49%. A quebra nas vendas este ano determinará também uma queda nos lucros, pelo que a empresa terá menos dividendos para dar à TAP no final do corrente exercício.
O aeroporto de Faro, segundo maior mercado da LFP, com 30% do total das vendas em 2008, é o que regista a pior evolução no total dos espaços. Só no primeiro trimestre de 2009 a faturação caiu 38,5%. A "situação econômica do Reino Unido e a desvalorização da libra", além da crise no transporte aéreo, são as razões apontadas para a forte redução nas vendas em Faro.
No conjunto de todas as 18 lojas da TAP, a quebra nas vendas nos primeiros três meses do ano foi de 14% face a idêntico período de 2008. Sobre o desempenho das lojas desde Março, a TAP apenas salientou que, até Outubro "a LFP apresentava decréscimos de vendas significativos em relação a 2008".
Isto apesar da "melhoria da performance em alguns aeroportos", que se começou a sentir em Setembro. Mas estas melhorias podem apenas verificar-se por já se estar a comparar com os meses de início da crise, admite a TAP.
Fonte: i informação (Portugal).
Photo by: Filipe Casaca.
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