Um A340-500 da Emirates, desapareceu das telas de radar e por muito pouco, evitou a queda em um bairro populoso de Melbourne, após uma decolagem desastrada, em 20 de março de 2009.
O Airbus passou a centímetros de uma cerca no final da pista, ao decolar do aeroporto de Melbourne, com destino à Dubai, e lutou para ganhar altitude após os pilotos calcularem errado o peso da aeronave em quase 100 toneladas, segundo informes da imprensa local.
Controladores de voo, horrizados , assistiram como o avião corria pela pista, lento demais para decolar e rápido demais para abortar e ainda viram as faíscas na pista, cada vez que a cauda do avião atingia o solo, o que aconteceu cinco vezes, até que o piloto conseguiu alçar voo.
Danos visíveis
Ainda assim, a luta para ganhar altitude continuou e por vários minutos, a aeronave continuou a voar baixo demais para aparecer nas telas de radar. Os controladores horrizados, aguardavam pela queda do avião, em algum bairro da zona sul de Melbourne. O voo 407, transportava 257 passageiros e 18 tripulantes.
"O avião desapareceu de nossas vistas, em direção ao pólo industrial sul, porque estava baixo demais para ser visto", declarou Rob Mason, presidente da Civil Air, o sindicato dos controladores de tráfego aéreo da Austrália.
"Teria sido o pior desastre aéreo da história da Austrália", disse Ben Sandilands, expert em aviação. " Não haveria sobreviventes e certamente teríamos mortes no solo".
O incidente, ocorreu em março de 2009, mas somente agora veio à público, maiores detalhes do ocorrido. Tudo aconteceu porque o piloto calculou os parâmetros de decolagem de forma errônea,e inseriu no computador um peso de decolagem de 262 toneladas, quando na verdade, o valor correto seria 362. Uma discrepância de 100 toneladas.
Isto significa que os parâmeros estabelecidos não permitiriam a decolagem do avião. A única razão para o fato que o avião conseguiu decolar, no último minuto, foi devido ao fato que o piloto assumiu o comando e aplicou potência máxima nos motores, mesmo o avião já tendo saido da pista, rolando pela grama em direção à cerca.
"Sabia que não podíamos parar", afirmou o piloto posteriormente. "Sabia que a única opção era continuar, mas pensei que fosse morrer".
No interior do avião, a maioria dos passageiros nem percebeu o quão perto a morte esteve presente, embora alguns tenham reclamado de solavancos e visto faíscas. Já no cockpit, a tripulação percebeu que a cauda havia sofrido severos danos durante a decolagem, e assim retornaram à Melbourne para um pouso de emergência,
Após o retorno do jato à Dubai, foi entregue aos pilotos, cartas de demissão e assim ambos deixaram a companhia aérea.
A Emirates informou que criou salvaguardas para evitar que este tipo de incidente ocorra de novo, incluindo uma checagem extra dos computadores de bordo.
O Australian Safety Transport Board ( ASTB ), orgão que investiga os acidentes aéreos na Austrália, divulgará um informe final sobre o incidente, até o fim de setembro.
O Airbus passou a centímetros de uma cerca no final da pista, ao decolar do aeroporto de Melbourne, com destino à Dubai, e lutou para ganhar altitude após os pilotos calcularem errado o peso da aeronave em quase 100 toneladas, segundo informes da imprensa local.
Controladores de voo, horrizados , assistiram como o avião corria pela pista, lento demais para decolar e rápido demais para abortar e ainda viram as faíscas na pista, cada vez que a cauda do avião atingia o solo, o que aconteceu cinco vezes, até que o piloto conseguiu alçar voo.
Danos visíveis
Ainda assim, a luta para ganhar altitude continuou e por vários minutos, a aeronave continuou a voar baixo demais para aparecer nas telas de radar. Os controladores horrizados, aguardavam pela queda do avião, em algum bairro da zona sul de Melbourne. O voo 407, transportava 257 passageiros e 18 tripulantes.
"O avião desapareceu de nossas vistas, em direção ao pólo industrial sul, porque estava baixo demais para ser visto", declarou Rob Mason, presidente da Civil Air, o sindicato dos controladores de tráfego aéreo da Austrália.
"Teria sido o pior desastre aéreo da história da Austrália", disse Ben Sandilands, expert em aviação. " Não haveria sobreviventes e certamente teríamos mortes no solo".
O incidente, ocorreu em março de 2009, mas somente agora veio à público, maiores detalhes do ocorrido. Tudo aconteceu porque o piloto calculou os parâmetros de decolagem de forma errônea,e inseriu no computador um peso de decolagem de 262 toneladas, quando na verdade, o valor correto seria 362. Uma discrepância de 100 toneladas.
Isto significa que os parâmeros estabelecidos não permitiriam a decolagem do avião. A única razão para o fato que o avião conseguiu decolar, no último minuto, foi devido ao fato que o piloto assumiu o comando e aplicou potência máxima nos motores, mesmo o avião já tendo saido da pista, rolando pela grama em direção à cerca.
"Sabia que não podíamos parar", afirmou o piloto posteriormente. "Sabia que a única opção era continuar, mas pensei que fosse morrer".
No interior do avião, a maioria dos passageiros nem percebeu o quão perto a morte esteve presente, embora alguns tenham reclamado de solavancos e visto faíscas. Já no cockpit, a tripulação percebeu que a cauda havia sofrido severos danos durante a decolagem, e assim retornaram à Melbourne para um pouso de emergência,
Após o retorno do jato à Dubai, foi entregue aos pilotos, cartas de demissão e assim ambos deixaram a companhia aérea.
A Emirates informou que criou salvaguardas para evitar que este tipo de incidente ocorra de novo, incluindo uma checagem extra dos computadores de bordo.
O Australian Safety Transport Board ( ASTB ), orgão que investiga os acidentes aéreos na Austrália, divulgará um informe final sobre o incidente, até o fim de setembro.
Fonte: Blog BGA.
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