quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como funciona a máscara de oxigênio?

“Em caso de despressurização máscaras individuais de oxigênio cairão automaticamente. Puxe uma delas para liberar o fluxo. Coloque sobre o nariz e a boca. Ajuste o elástico em volta da cabeça e respire normalmente“.

Quantas vezes já não vimos e ouvimos a demonstração dos comissários de voo com o equipamento usado em descompressões violentas a bordo?

Agora, alguns tripulantes não sabem como funciona o sistema de oxigênio das aeronaves. E você, sabe a forma como este sistema é ativado e como entra em funcionamento?


O sistema é acionado automaticamente, em caso de perda de pressão significativa na cabine. O sistema poderá também ser acionado por um comando da tripulação técnica dentro do cockpit.

O oxigênio por elas distribuído é abastecido por um tanque (no caso de aeronaves mais antigas) ou por um gerador (nos modelos mais recentes) que produz o suficiente para um consumo de 15 minutos.

O tempo, em geral, é suficiente para que o piloto possa se estabilizar a 10 mil pés, igualando a pressão interna com a externa.


Mais comum do que muitos passageiros pensam, as máscaras cairão automaticamente com a despressurização da aeronave e poderá acontecer sem aviso prévio.

E quando ocorre uma despressurização, a providência a ser tomada pelos tripulantes técnicos é descer o avião e utilizar, com a máxima urgência, o Sistema Fixo de Oxigênio de Emergência.


O procedimento de descida da aeronave será num ângulo acentuado até atingir uma altitude de segurança onde todos poderão respirar sem o auxílio do sistema fixo de oxigênio.

Os comissários serão os primeiros a sofrer os efeitos da altitude, por estarem desenvolvendo uma atividade física, quando é maior o consumo de oxigênio.


Em altitudes mais elevadas, o TUL (Tempo Útil de Lucidez) é muito curto. O TUL pode ser definido como o tempo em que alguém pode fazer alguma coisa por si mesmo, tal ajustar corretamente a máscara de oxigênio.

De acordo com vários experimentos, foram obtidos os seguintes resultados para o TUL:


Estes são valores médios, uma vez que a tolerância pessoal à hipóxia (falta de ar) varia consideravelmente.

Em fumantes, a existência de monóxido de carbono nos pulmões reduz significativamente o oxigênio disponível para os tecidos do corpo.

Já o álcool no organismo, mesmo consumido com antecedência de 18 horas, atua sobre as células e interfere na assimilação do oxigênio.


A fadiga diminui a tolerância pessoal. O indivíduo em boas condições físicas tem uma tolerância bem maior à altitude do que um indivíduo sedentário.

Fonte: Meio Aéreo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, o post é bem interessante. Só não concordo com a parte "Agora, alguns tripulantes não sabem como funciona o sistema de oxigênio das aeronaves." pois todos tripulantes recebem varios treinamentos e infomações sobre o assunto.

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