sábado, 22 de agosto de 2009

Site do Ministério da Justiça lança serviço de reclamação contra call centers


O Ministério da Justiça (MJ) vai lançou nesta quinta-feira (20) um serviço para o consumidor fazer reclamações pela internet sobre os serviços de atendimento ao consumidor (SACs). O mecanismo, que está disponível na página inicial do site www.mj.gov.br, e permite que qualquer cidadão faça críticas aos chamados call centers de empresas que não tenham prestado um atendido satisfatório.

A secretária de Direito Econômico do MJ, Mariana Tavares, explicou que o novo instrumento não substituirá as reclamações feitas aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, mas servirá como um instrumento de monitoramento do serviço prestado pelas empresas dos 11 segmentos que oferecem o serviço de call center.

No fim de julho, um balanço divulgado pelo governo mostrou que o setor de telefonia é o que registra mais reclamações entre os SACs, com 57% do total de demandas.

Os dados foram apresentados um ano após a publicação, em 31 de julho de 2008, do decreto que regulamentou os serviços de call center no país. As novas regras, no entanto, entraram em vigor apenas no dia 1º de dezembro do ano passado.

Para fazer a reclamação por meio do site do MJ, o consumidor terá de informar dados como nome completo e CPF, e terá de responder a um questionário sobre “como foi o atendimento”. Outro campo de preenchimento obrigatório é o número de telefone do SAC em que foi atendido (o objeto da reclamação).

“É bom que fique claro que nós não somos o Procon. Não vamos arbitrar o conflito do consumidor. Essa parte do processo fica com o Procon. A ideia é que o consumidor nos conte como foi o seu atendimento. Nosso objetivo é termos uma melhor compreensão do que está funcionando e do que não está funcionando”, explicou Mariana Tavares.

Segundo ela, a partir dos dados o governo poderá traçar um retrato detalhado sobre a prestação do serviço no país. A secretária disse ainda que todas as reclamações ficarão restritas ao ministério.

“Ainda que sejam relatos individuais, podemos dar um tratamento agregado do que está acontecendo em determinado estado ou em relação a determinada empresa. O que mais desespera o consumidor é quando ele tem um problema e não consegue resolve-lo”, acrescentou a secretária de Direito Econômico.

Fonte: G1.

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