O secretário francês de Cooperação, Alain Joyandet, afirmou nesta quarta-feira (1) que o sinal sonoro localizado por aviões franceses no local do acidente do Airbus A310 da empresa Yemenia corresponde às balizas de emergência e não às balizas das caixas pretas.
"Quero dizer que o Transall (o avião militar francês que rastreia a zona) que recebeu o sinal sonoro não localizou, ao contrário do que se disse esta manhã, as balizas das caixas pretas e sim as balizas de emergência. Pode haver uma confusão", declarou Alain Joyandet à imprensa em Moroni.
"São centenas de metros de água nesse local, por isso é bastante complicado recuperar a caixa", acrescentou.
Informações dadas pela manhã afirmavam que uma caixa-preta do Airbus A310 havia sido localizada e que as operações de recuperação da peça e de busca por possíveis sobreviventes tinham sido iniciadas.
Dos 142 passageiros e 11 tripulantes que estavam a bordo da aeronave, até o momento apenas uma adolescente de 14 anos foi encontrada com vida.
Os passageiros do avião, muito deles em viagem a Comores para as férias de verão, embarcaram na segunda-feira em um Airbus A330-200 da Yemenia, que viajou entre entre Paris, Marselha e Sanaa, capital do Iêmen, antes da troca da aeronave.
Sem pedido de ajuda
O piloto do avião não enviou nenhum sinal de pedido de socorro ao aeroporto de Moroni, capital de Comores, de acordo com Hassan al Huti, diretor de manutenção da Yemenia.
Al Huti explicou, em entrevista coletiva em Sanaa, capital do Iêmen, que os controladores de voo do aeroporto de Moroni comunicaram às autoridades do país que em nenhum momento receberam pedidos de socorro, "o que confirma que o avião não sofreu nenhuma falha técnica antes da tragédia".
Al Huti assegurou que o avião passou por uma revisão geral em maio e que, desde então, tinha efetuado 211 horas de voo. Além disso, explicou que os aviões da companhia aérea são submetidos a um sistema regular de vigilância da União Europeia.
O vice-presidente de Aviação Civil do Iêmen, Mohammed Abdel-Rahman Abdel Qadir, confirmou que, segundo a lista definitiva, viajavam 75 comorenses no avião, 65 franceses, um canadense e um palestino, além dos onze tripulantes - seis iemenitas, dois marroquinos, uma indonésia, uma filipina e um etíope.
Abdel Qadir afirmou que o Iêmen mandará uma equipe de mergulhadores das forças especiais para ajudar nos trabalhos de resgate. Ele disse ainda que, por enquanto, não tem nenhuma informação sobre o resgate de novos corpos.
Na mesma entrevista coletiva, o diretor de Aviação Civil iemenita, Abdel Jaleq al-Qadi, acusou as autoridades francesas de lançarem uma campanha de desprestígio contra seu país, porque "o Iêmen é um país pequeno, que não tem voz no mundo".
A Yemenia Airway "é uma companhia que opera de acordo a padrões internacionais, o avião acidentado estava em bom estado técnico, não tinha absolutamente nenhuma imperfeição", disse al-Qadi.
Protestos
Comorenses expatriados tentaram bloquear nesta quarta um voo que decolaria de Paris com destino ao Iêmen, informou a agência Reuters. Segundo a reportagem, cerca de 60 pessoas que deveriam embarcar não conseguiream fazer o check in, apesar do avião ter decolado.
Fonte: Do G1
"Quero dizer que o Transall (o avião militar francês que rastreia a zona) que recebeu o sinal sonoro não localizou, ao contrário do que se disse esta manhã, as balizas das caixas pretas e sim as balizas de emergência. Pode haver uma confusão", declarou Alain Joyandet à imprensa em Moroni.
"São centenas de metros de água nesse local, por isso é bastante complicado recuperar a caixa", acrescentou.
Informações dadas pela manhã afirmavam que uma caixa-preta do Airbus A310 havia sido localizada e que as operações de recuperação da peça e de busca por possíveis sobreviventes tinham sido iniciadas.
Dos 142 passageiros e 11 tripulantes que estavam a bordo da aeronave, até o momento apenas uma adolescente de 14 anos foi encontrada com vida.
Os passageiros do avião, muito deles em viagem a Comores para as férias de verão, embarcaram na segunda-feira em um Airbus A330-200 da Yemenia, que viajou entre entre Paris, Marselha e Sanaa, capital do Iêmen, antes da troca da aeronave.
Sem pedido de ajuda
O piloto do avião não enviou nenhum sinal de pedido de socorro ao aeroporto de Moroni, capital de Comores, de acordo com Hassan al Huti, diretor de manutenção da Yemenia.
Al Huti explicou, em entrevista coletiva em Sanaa, capital do Iêmen, que os controladores de voo do aeroporto de Moroni comunicaram às autoridades do país que em nenhum momento receberam pedidos de socorro, "o que confirma que o avião não sofreu nenhuma falha técnica antes da tragédia".
Al Huti assegurou que o avião passou por uma revisão geral em maio e que, desde então, tinha efetuado 211 horas de voo. Além disso, explicou que os aviões da companhia aérea são submetidos a um sistema regular de vigilância da União Europeia.
O vice-presidente de Aviação Civil do Iêmen, Mohammed Abdel-Rahman Abdel Qadir, confirmou que, segundo a lista definitiva, viajavam 75 comorenses no avião, 65 franceses, um canadense e um palestino, além dos onze tripulantes - seis iemenitas, dois marroquinos, uma indonésia, uma filipina e um etíope.
Abdel Qadir afirmou que o Iêmen mandará uma equipe de mergulhadores das forças especiais para ajudar nos trabalhos de resgate. Ele disse ainda que, por enquanto, não tem nenhuma informação sobre o resgate de novos corpos.
Na mesma entrevista coletiva, o diretor de Aviação Civil iemenita, Abdel Jaleq al-Qadi, acusou as autoridades francesas de lançarem uma campanha de desprestígio contra seu país, porque "o Iêmen é um país pequeno, que não tem voz no mundo".
A Yemenia Airway "é uma companhia que opera de acordo a padrões internacionais, o avião acidentado estava em bom estado técnico, não tinha absolutamente nenhuma imperfeição", disse al-Qadi.
Protestos
Comorenses expatriados tentaram bloquear nesta quarta um voo que decolaria de Paris com destino ao Iêmen, informou a agência Reuters. Segundo a reportagem, cerca de 60 pessoas que deveriam embarcar não conseguiream fazer o check in, apesar do avião ter decolado.
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