“…os pelicanos quando não encontram alimento para seus filhotes, rasgam o próprio peito e oferecem sua carne e seu sangue para que eles se alimentem…”
“Para que outros possam viver!” Este lema do do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAv), ou “Esquadrão Pelicano”, define em poucas palavras a principal missão desta unidade militar da Força Aérea Brasileira. O 2º/10º GAv é a única unidade da FAB dedicada exclusivamente a realizar missões de Busca e Salvamento (Search and Rescue - SAR), sendo um dos mais tradicionais e importantes esquadrões da FAB.
A incumbência principal do Esquadrão Pelicano é executar as missões especializadas de Busca e Salvamento em âmbito nacional, mantendo permanentemente uma aeronave e um helicóptero em alerta para decolagem em poucos minutos, equipados para atender a qualquer situação de emergência, seja na terra ou no mar. Em caso de acionamento, as aeronaves estão prontas para decolar em, no máximo, 20 minutos com equipes altamente especializadas. As aeronaves do Esquadrão se deslocam para a última posição do radar e iniciam busca visual.
Entre as suas atribuições também estão as chamadas operações especiais: infiltração e exfiltração de tropas especiais, Controle Aéreo Avançado (Forward Air Control - FAC), ataque e Combate SAR com os helicópteros Bell UH-1H (designado H-1H a partir de 2006) “Sapão” armados com metralhadoras e lançadores de foguetes.
Em mais de 50 anos de existência, o esquadrão realizou incontáveis missões de resgate de aeronaves civis e militares, navios e embarcações, bem como missões de apoio a população civil, seja através de missões de socorro, remoção de emergência, apoio em catástrofes naturais ou campanhas sociais pelo Brasil afora.
Criado em 06 de dezembro de 1957, o 2º/10º GAv operava inicialmente na Base Aérea de São Paulo, sendo transferido em 1972 para a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. Em 20 de outubro de 1980, foi transferido para a Base Aérea de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sua atual sede. A transferência para Campo Grande teve, dentre outros aspectos, um caráter geográfico, visando um ponto mais central do país. Assim, o esquadrão pode “cobrir” melhor as grandes dimensões territoriais do Brasil.
Desde a sua criação o esquadrão Pelicano esteve envolvido em praticamente todos os grandes sinistros aeronáuticos ocorridos no Brasil e no apoio às vítimas de eventos naturais. Pode-se destacar o busca pelo C-47 da FAB em 1967, o apoio às vítimas do terremoto no Perú na década de 1970, a localização da aeronave Boeing 737-200 da Varig em 1989, a remoção das vítimas do acidente com o Boeing 737-800 da Empresa Gol ocorrido em 2006 e muitos outros. Casos de resgates em alto mar são menos frequentes, mas também preenchem o currículo do esquadrão, como o do resgate de um tripulante de um caiaque à deriva em alto-mar depois de 8 dias!
O esquadrão começou suas atividades empregando aeronaves anfíbias Grumman Albatroz e helicópteros S-55. Em 1970 os S-55 foram substituídos pelos SH-1D e os Albatroz (ver foto abaixo), que voaram até 1981, pelos EMB-110 Bandeirantes especializado em operações SAR (SC-95B). Por um breve período durante a transição foram empregados os EMB-111 Bandeirulha.
Em abril de 2009 o esquadrão recebeu seu primeiro CASA/EADS C-105 “Amazonas” (FAB-2810). Essa aeronave é considerada como um modelo de transição, pois conta com apenas uma parte do equipamento SAR que será utilizado pela Unidade.
“Para que outros possam viver!” Este lema do do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAv), ou “Esquadrão Pelicano”, define em poucas palavras a principal missão desta unidade militar da Força Aérea Brasileira. O 2º/10º GAv é a única unidade da FAB dedicada exclusivamente a realizar missões de Busca e Salvamento (Search and Rescue - SAR), sendo um dos mais tradicionais e importantes esquadrões da FAB.
A incumbência principal do Esquadrão Pelicano é executar as missões especializadas de Busca e Salvamento em âmbito nacional, mantendo permanentemente uma aeronave e um helicóptero em alerta para decolagem em poucos minutos, equipados para atender a qualquer situação de emergência, seja na terra ou no mar. Em caso de acionamento, as aeronaves estão prontas para decolar em, no máximo, 20 minutos com equipes altamente especializadas. As aeronaves do Esquadrão se deslocam para a última posição do radar e iniciam busca visual.
Entre as suas atribuições também estão as chamadas operações especiais: infiltração e exfiltração de tropas especiais, Controle Aéreo Avançado (Forward Air Control - FAC), ataque e Combate SAR com os helicópteros Bell UH-1H (designado H-1H a partir de 2006) “Sapão” armados com metralhadoras e lançadores de foguetes.
Em mais de 50 anos de existência, o esquadrão realizou incontáveis missões de resgate de aeronaves civis e militares, navios e embarcações, bem como missões de apoio a população civil, seja através de missões de socorro, remoção de emergência, apoio em catástrofes naturais ou campanhas sociais pelo Brasil afora.
Criado em 06 de dezembro de 1957, o 2º/10º GAv operava inicialmente na Base Aérea de São Paulo, sendo transferido em 1972 para a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. Em 20 de outubro de 1980, foi transferido para a Base Aérea de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sua atual sede. A transferência para Campo Grande teve, dentre outros aspectos, um caráter geográfico, visando um ponto mais central do país. Assim, o esquadrão pode “cobrir” melhor as grandes dimensões territoriais do Brasil.
Desde a sua criação o esquadrão Pelicano esteve envolvido em praticamente todos os grandes sinistros aeronáuticos ocorridos no Brasil e no apoio às vítimas de eventos naturais. Pode-se destacar o busca pelo C-47 da FAB em 1967, o apoio às vítimas do terremoto no Perú na década de 1970, a localização da aeronave Boeing 737-200 da Varig em 1989, a remoção das vítimas do acidente com o Boeing 737-800 da Empresa Gol ocorrido em 2006 e muitos outros. Casos de resgates em alto mar são menos frequentes, mas também preenchem o currículo do esquadrão, como o do resgate de um tripulante de um caiaque à deriva em alto-mar depois de 8 dias!
O esquadrão começou suas atividades empregando aeronaves anfíbias Grumman Albatroz e helicópteros S-55. Em 1970 os S-55 foram substituídos pelos SH-1D e os Albatroz (ver foto abaixo), que voaram até 1981, pelos EMB-110 Bandeirantes especializado em operações SAR (SC-95B). Por um breve período durante a transição foram empregados os EMB-111 Bandeirulha.
Em abril de 2009 o esquadrão recebeu seu primeiro CASA/EADS C-105 “Amazonas” (FAB-2810). Essa aeronave é considerada como um modelo de transição, pois conta com apenas uma parte do equipamento SAR que será utilizado pela Unidade.
FOTOS: Airliners.net
Fonte: Poder Aéreo.
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