Uma passageira suicida que tentou abrir a porta de um avião durante o voo, a cerca de 10 mil metros de altura, poderia ter causado uma catástrofe, de acordo com a promotoria em um tribunal de Edimburgo.
Uma comissária percebeu a intenção da passageira, Ann Gilmour, de 47 anos, e impediu que ela abrisse a porta do avião Avro RJ85 da Air France, que havia partido de Paris com destino a Edimburgo.
No tribunal de Edimburgo, Gilmour se declarou culpada da acusação de colocar em risco a vida dos passageiros e da tripulação do avião de forma imprudente e negligente.
A acusada permanece detida e sua sentença deverá ser ditada até o fim do mês.
O avião da Air France havia deixado o aeroporto Charles de Gaulle na manhã de 7 de janeiro, com cerca de 100 passageiros a bordo, dois pilotos e dois tripulantes.
Segundo o promotor Alasdair MacLeod, "por volta de 11h30 da manhã, o avião voava a aproximadamente 10 mil metros de altura, no meio da viagem entre Paris e Edimburgo".
"Naquela hora, uma tripulante viu a acusada parada em frente a uma porta externa do avião."
Porta destrancada
Gilmour ficou olhando para a porta antes de segurar a maçaneta e puxá-la, disse MacLeod. Ela foi afastada do local por uma comissária, que disse que a porta não estava trancada e poderia ter sido aberta.
Segundo o promotor, uma luz ainda acendeu na cabine dos pilotos, indicando que alguém havia mexido numa das portas externas do avião. O piloto Guillaume Charvieux entrou em contato com o controle de tráfego aéreo quando soube do ocorrido.
Gilmour foi levada para um assento perto da janela, longe das portas, onde foi obrigada a ficar sentada até o fim do voo.
A acusada foi presa ao chegar ao aeroporto de Edimburgo. Aos prantos, ela disse aos policiais que queria abrir a porta para se jogar do avião e se matar, e que ela não se importava com as consequências para os outros passageiros.
Segundo a promotoria, o piloto Charvieux acredita que a cabine poderia ter se "despressurizado de forma explosiva", causando uma "catástrofe", já que a temperatura interna iria cair para menos 50º Celsius.
Gilmour sofre de transtorno de personalidade borderline (limítrofe) e tomava remédios para depressão e ansiedade na época do incidente, mas psiquiatras avaliaram que ela está em condições de comparecer ao tribunal.
O advogado de defesa de Gilmour, Ronnie Renucci, alega que um avião pousou em segurança depois de um incidente semelhante no Canadá, no mês passado, quando um homem abriu a porta e pulou de uma altura de cerca de 7 mil metros.
Uma comissária percebeu a intenção da passageira, Ann Gilmour, de 47 anos, e impediu que ela abrisse a porta do avião Avro RJ85 da Air France, que havia partido de Paris com destino a Edimburgo.
No tribunal de Edimburgo, Gilmour se declarou culpada da acusação de colocar em risco a vida dos passageiros e da tripulação do avião de forma imprudente e negligente.
A acusada permanece detida e sua sentença deverá ser ditada até o fim do mês.
O avião da Air France havia deixado o aeroporto Charles de Gaulle na manhã de 7 de janeiro, com cerca de 100 passageiros a bordo, dois pilotos e dois tripulantes.
Segundo o promotor Alasdair MacLeod, "por volta de 11h30 da manhã, o avião voava a aproximadamente 10 mil metros de altura, no meio da viagem entre Paris e Edimburgo".
"Naquela hora, uma tripulante viu a acusada parada em frente a uma porta externa do avião."
Porta destrancada
Gilmour ficou olhando para a porta antes de segurar a maçaneta e puxá-la, disse MacLeod. Ela foi afastada do local por uma comissária, que disse que a porta não estava trancada e poderia ter sido aberta.
Segundo o promotor, uma luz ainda acendeu na cabine dos pilotos, indicando que alguém havia mexido numa das portas externas do avião. O piloto Guillaume Charvieux entrou em contato com o controle de tráfego aéreo quando soube do ocorrido.
Gilmour foi levada para um assento perto da janela, longe das portas, onde foi obrigada a ficar sentada até o fim do voo.
A acusada foi presa ao chegar ao aeroporto de Edimburgo. Aos prantos, ela disse aos policiais que queria abrir a porta para se jogar do avião e se matar, e que ela não se importava com as consequências para os outros passageiros.
Segundo a promotoria, o piloto Charvieux acredita que a cabine poderia ter se "despressurizado de forma explosiva", causando uma "catástrofe", já que a temperatura interna iria cair para menos 50º Celsius.
Gilmour sofre de transtorno de personalidade borderline (limítrofe) e tomava remédios para depressão e ansiedade na época do incidente, mas psiquiatras avaliaram que ela está em condições de comparecer ao tribunal.
O advogado de defesa de Gilmour, Ronnie Renucci, alega que um avião pousou em segurança depois de um incidente semelhante no Canadá, no mês passado, quando um homem abriu a porta e pulou de uma altura de cerca de 7 mil metros.
Fontes: O Globo.
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