
O 717 foi um avião comercial fabricado pela . Planeado inicialmente pela McDonnell Douglas, como modelo MD-95.
Após a compra da McDonnell Douglas pela , em 1996, a
decidiu continuar a desenvolver a aeronave, que foi lançada ao mercado como 717, e descontinuada em 2005. Não fez sucesso pois concorria com a linha 737.
O 717 era um birreator, com peso máximo de decolagem de 49,845 quilos (54,885 quilos na versão de maior potência). Seu alcance é de 2,645 quilômetros (3,815 quilômetros na variante de maior potência).
Antecedentes
A terceira parte do século XX foi difícil para os fabricantes de aeronaves. O fabricante que uma vez foi um líder indiscutível do mercado, a Douglas, enfrentou problemas com as vendas de sua aeronave, o Douglas DC-8 e a grande eficiência do 737 contra seu DC-9.
O trabalho de financiar o seu futuro trijato, o DC-10, foi muito difícil, pelo qual a firma se viu obrigada a se unir à especialista militar McDonnell, em 1967. Depois da fusão corporativa, a McDonnell Douglas continuou lutando por sua existência: a linha de produção do DC-8 fechou em 1972, so buscar entrar no mesmo mercado especializado, o DC-10 e seu rival, o Lockheed Tristar, ambos perderam dinheiro.
Somente o DC-9 continuou vendendo bem. Em 1982 se haviam construído em torno de 1000, quando se alargou e renomeou como a Série MD-80. Mais de 1100 MD-80s entraram em serviço durante a década de 1980 e ao pricípio da de 1990.
Sem embargo, a próxima versão, o MD-90, não vendeu muito, foram construídas apenas 117 unidades. Contudo, este número é maior que o das vendas do 737-600 e do Airbus A318.
Produção
O DC-9 veio com novo design, sando dois motores a jato montados atrás Pratt & Whitney JT8D, uma pequena mas altamente eficiente asa , e uma cauda em formato de "T". O DC-9 voou pela primeira vez em 1965 e entrou para o serviço prestado a linhas aéreas um ano depois.
Quando a produção terminou em 1982, em torno de 976 DC-9 foram produzidos. O MD-80 foi introduzido no mercado de transporte aéreo 1980. O design foi como uma segunda geração do DC-9. Foi uma versão maior do DC-9-50 com um grande MTOWMaximum Take-off Weight ou Peso Máximo de Decolagem) e uma alta capacidade no tanque de combustível.
Por volta de 1200 MD-80 Foram entregues de 1980 a 1999. O MD-90 foi produzido como uma nova geração da série MD-80. Foi lançado em 1989 e voou pela primeira vez em 1993. O MD-90 foi mais longo, e mostrava uma cabine de vidro e mais poderoso, mais silenciosos e eficientes motores. No entanto, o MD-90 não foi considerado um sucesso de vendas apenas com 117 aviões vendidos.
MD-95
O MD-95 foi inicialmente anunciado em 1991, como o MD-87-105, uma versão menor, com 105 assentos do MD-80. Ele foi produzido para substituir a série DC-9, que fazia trinta anos em produção.
O projeto do MD-95 foi uma completa revisão do sistema, voltando para o design original DC-9-30 e renovando-o com novos motores, cockpit e outros sistemas modernos.
Historicamente, a aeronave vendeu mal, como aeronaves deste tipo como o MD-87 incluindo o


O MD-95 não faz parte da série MD-80/MD-90, é apenas uma versão modernizada do DC-9-30. O nome "MD-95" foi escolhido para homenagear o ano anterior a seu lançamento, porém, a McDonnell Douglas não pôde encontrar um cliente (companhia aérea) que lançasse a aeronave.
Por muito tempo a McDonnell Douglas servia a companhia aérea Scandinavian Airlines System (SAS) , mas esta optou pelo

Também em outubro de 1995, a companhia de baixo custo norte-americana ValuJet encomendou cinquenta MD-95s, mais 50 opções. Geralmente, os novos aviões têm uma ou mais companhias aéreas, grandes e bem estabelecidas como liente de lançamento da aeronave.
O lançamento do MD-95 foi visto como um reflexo da dificuldade da McDonnell Douglas em vender suas aeronaves.
Depois que a McDonnell Douglas se fundiu com a


Contudo, a


Acredita-se que o nome foi escolhido para ser um "meio termo" entre o 720 e o 727. O nome "717" era um jargão da

O 717 foi usado para dar um novo design para o

Uma nota sobre a história da

Por outro lado, a


O 717 é o menor jato construído da

O projeto foi lançado em 1995, sendo que os primeiros protótipos começaram a voar em 1998.
Incidentes
Até Agosto de 2008, o

O 717 dispõe de uma cabine com tripulação técnica formada por dois tripulantes e de telas intermutáveis de cristal líquido.
O design do cockpit é chamado de Advanced Common Flight deck (ACF) e é bastante ligado com o do MD-11.
O cockpit também dispões do chamado Electronic Instrument System um GPS, entre outros. A categoria IIIb de pousos por instrumentos capacitam a aeronave para pousos em mau tempo.
Em conjunção com a "Parker Hannifin, MPC Products of Skokie, Illinois" , a Boeing também produziu o sistema fly-by-wire para o 717. Os módulos substituíram os aparelhos muito pesados naos precedentes DC-9 e MD-80.

Como seus antecessores DC-9, MD-80 e MD-90, o 717 tem assentos na proporção 2+3, sendo assim, um único assento no meio de cada fila, uma vez que a maioria dos jatos de um corredor dispõem da proporção 3+3, com dois assentos no meio de cada fila .
O 717 foi retirado de linha pela

Fotos: Airliners.net
Fonte: Wikipédia
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