Ao navegar pelo Google Earth, me deparei com uma cena curiosa. No sul da Antártida, ao norte da estação americana McMurdo, há uma pista de pouso alternativa que é usada quando a pista de Willians (principal pista da Antártida) está fechada por causa do tráfego, ou pelas severas e mutáveis condições climáticas que imperam no continente Antártico.
Ao lado da pista de pouso Pegasus há um velho avião Super Constellation semi coberto pelo gelo, só emergindo da neve a cauda e parte da fuselagem.
Ao lado da pista de pouso Pegasus há um velho avião Super Constellation semi coberto pelo gelo, só emergindo da neve a cauda e parte da fuselagem.
Quem quiser “viajar” ao exato ponto do destino final do Constellation é só baixar este Link do Google Earth.
Um avião voando às cegas no meio do inferno branco.
Num dia de outubro de 1970, um Super Constellation chamado Pegasus voava nas cercanias da estação polar americana McMurdo, quando foi engolfado por uma tempestade vinda do sul. A tripulação perdeu drasticamente a visibilidade e, infelizmente, o vôo já havia passado do ponto de retorno ao ponto de onde eles tinham vindo.
Assim, sem combustível suficiente para prosseguir viagem e impossibilitados de seguir diante, restou aos pilotos uma única opção: colocar o pássaro no chão, gastando o restante do combustível num vôo em círculos, para tentar enxergar algum sinal da pista que eles sabiam existir em algum lugar no meio daquele inferno branco.
Depois de circular a pista durante horas sem ter qualquer contato visual, o Constellation descreveu a última curva e foi para o tudo ou nada no meio da tempestade de neve, pois certamente em algum ponto da descendente eles encontrariam o chão. Como era de se esperar, o avião chegou desalinhado para pouso, o que fez com que uma asa tocasse o gelo primeiro. A asa quebrou e se desgarrou e o avião girou algumas vezes na neve fofa providenciada pela tempestade e parou depois de ter soltado vários pedaços da fuselagem. Apesar da gravidade do acidente, não houve feridos e a tripulação pode ser resgatada sã e salva pelo pessoal de McMurdo.
Um avião voando às cegas no meio do inferno branco.
Num dia de outubro de 1970, um Super Constellation chamado Pegasus voava nas cercanias da estação polar americana McMurdo, quando foi engolfado por uma tempestade vinda do sul. A tripulação perdeu drasticamente a visibilidade e, infelizmente, o vôo já havia passado do ponto de retorno ao ponto de onde eles tinham vindo.
Assim, sem combustível suficiente para prosseguir viagem e impossibilitados de seguir diante, restou aos pilotos uma única opção: colocar o pássaro no chão, gastando o restante do combustível num vôo em círculos, para tentar enxergar algum sinal da pista que eles sabiam existir em algum lugar no meio daquele inferno branco.
Depois de circular a pista durante horas sem ter qualquer contato visual, o Constellation descreveu a última curva e foi para o tudo ou nada no meio da tempestade de neve, pois certamente em algum ponto da descendente eles encontrariam o chão. Como era de se esperar, o avião chegou desalinhado para pouso, o que fez com que uma asa tocasse o gelo primeiro. A asa quebrou e se desgarrou e o avião girou algumas vezes na neve fofa providenciada pela tempestade e parou depois de ter soltado vários pedaços da fuselagem. Apesar da gravidade do acidente, não houve feridos e a tripulação pode ser resgatada sã e salva pelo pessoal de McMurdo.
Especula-se que a carcaça tenha sido movida posteriormente para diminuir o impacto na moral de quem chega para pouso pela primeira vez na Antártida e se depara com a ruína de um avião acidentado.
Atualmente, o Pegasus se encontra quase que totalmente enterrado no gelo, com apenas a cauda se sobressaindo e se tornou uma ponto de atração turística.
A visitação tem acarretado ao “monumento” vários atos de vandalismo ao longo dos anos. As pessoas, na ânsia de levar souvenires, arrancam pedaços e fazem inscrições naquilo nas partes maiores impossíveis de carregar.
A visitação tem acarretado ao “monumento” vários atos de vandalismo ao longo dos anos. As pessoas, na ânsia de levar souvenires, arrancam pedaços e fazem inscrições naquilo nas partes maiores impossíveis de carregar.
O símbolo de Pegasus (cavalo alado) que deu nome à pista, uma peça grande que os vândalos ainda não conseguiram estropiar.
A pista de pouso gelada, que antes de 1970 não tinha nome, foi batizada de Pegasus em homenagem à cauda vermelha que se ergue da neve num testemunho vivo de que as condições naturais existentes no Pólo Sul são as mais adversas do planeta.
Fontes: Blogpaedia/Constellation Plane Crash. / Live Journal.
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