
Apesar do nível de performances conseguido fazer o seu antecessor corar de vergonha, é justo dizer que ocupa um patamar tecnológico idêntico ao que o jato anglo-francês ocupava há 30 anos atrás. No entanto traz algo de novo: é movido por um sistema de propulsão não poluente baseado no hidrogênio.

Pelo visto é, ou melhor, será, uma vez que o projecto ainda não saiu do papel.

Duas inovações tecnológicas importantes integram o projeto. Em primeiro lugar o sistema propulsor. Para obter velocidades na ordem das anunciadas foi desenvolvido um novo motor denominado Scimitar que explora as propriedades termodinâmicas do hidrogênio líquido e a sua velocidade de exaustão.
A segunda inovação é a concepção estrutural e aerodinâmica do avião, feita para suportar velocidades 5 vezes superiores à do som e transportar cerca de 300 passageiros. Uma comparação com o Airbus A380 é elucidativa...

O fato de se atingir tal velocidade é só por si um notável mas consegui-lo com emissões poluentes nulas é ouro sobre azul. Os estudos preliminares indicam que o projeto é exequível embora não seja esse o seu objetivo.
Como salientam os criadores do protótipo, trata-se para já de um "proof of concept", um demonstrador de tecnologia, mais do que uma proposta para um avião comercial.
Se, porém, se vier a concretizar, mudará certamente o tudo o que têm sido até agora as viagens de avião. Fiquemos a sonhar com voos mais altos...
Fonte: Obvious
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