
Como vem acontecendo desde o início de dezembro, em 12/01/09, mais uma vez, o vôo 1939 da Gol Linhas Aéreas que parte de Rio Branco com destino à Cruzeiro do Sul saiu lotado. Além dos sete tripulantes, a aeronave 737-700 mantinha todas as 144 poltronas ocupadas. O compartimento destinado à cargas e bagagens também estava com sua capacidade máxima, ou seja, com 5.178 quilos.
Para atingir a lotação limite do único vôo regular da Capital para a segunda cidade acreana, os passageiros formaram uma fila indiana que ziguezagueava feito cobra no saguão do aeroporto Presidente Médici. A uma hora de antecedência exigida pela empresa quase não foi suficiente para atender o check-in antes do embarque. Mesmo com o fim das festas de fim de ano, diversas pessoas ainda continuam comprando e levando produtos e novidades para o Vale do Juruá.
Luiza Rodrigues dos Santos, uma dona de armarinho que faz compras de dois em dois meses para suprir o estoque de sua loja de Cruzeiro do Sul reclamava da empresa por ela ter aumentado repentinamente o valor da taxa cobrada pelo excesso de bagagem, que passou neste final de ano de R$ 2,50/quilo para R$ 3,52. Com cinco carrinhos de compras, além das passagens dela e de uma amiga, a comerciante teve que desembolsar quase R$ 400 pelo excesso de peso que levava.
Além de todos esses transtornos para embarcar em vôos considerados críticos pelos próprios funcionários da Gol, os passageiros também têm que pagar preços pelas passagens que a maioria deles considera extorsivos.
Para atingir a lotação limite do único vôo regular da Capital para a segunda cidade acreana, os passageiros formaram uma fila indiana que ziguezagueava feito cobra no saguão do aeroporto Presidente Médici. A uma hora de antecedência exigida pela empresa quase não foi suficiente para atender o check-in antes do embarque. Mesmo com o fim das festas de fim de ano, diversas pessoas ainda continuam comprando e levando produtos e novidades para o Vale do Juruá.
Luiza Rodrigues dos Santos, uma dona de armarinho que faz compras de dois em dois meses para suprir o estoque de sua loja de Cruzeiro do Sul reclamava da empresa por ela ter aumentado repentinamente o valor da taxa cobrada pelo excesso de bagagem, que passou neste final de ano de R$ 2,50/quilo para R$ 3,52. Com cinco carrinhos de compras, além das passagens dela e de uma amiga, a comerciante teve que desembolsar quase R$ 400 pelo excesso de peso que levava.
Além de todos esses transtornos para embarcar em vôos considerados críticos pelos próprios funcionários da Gol, os passageiros também têm que pagar preços pelas passagens que a maioria deles considera extorsivos.
No balcão da empresa, o preço mínimo de uma passagem entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul estava custando R$ 422. Para Manaus (AM), o menor preço da tarifa não saia por menos de R$ 600 e entre Cruzeiro do Sul e Manaus, ele chegou ao exorbitante valor de R$ 2.189.
Mesmo a agente de aeroporto Mirla, da Gol, explicando que o valor da tarifa do balcão é superior a adquirida nas agências de viagens e pela internet, o funcionário público José Carlos Gomes Pereira argumentava dizendo que esses valores são cobrados porque a empresa domina, com exclusividade, a rota. “Quando a Gol entrou no mercado em 2007 e forçou a saída da Rico, sua principal concorrente, ela garantiu que iria manter os preços praticados na época e, no entanto, não está cumprindo o que prometeu”, disse.
No balcão de atendimento da empresa nenhum funcionário fala sobre o assunto. Eles sugeriram que a reportagem entrasse em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) através do telefone 0800 7040465. Do outro lado da extensão, o atendente Bruno Souza informou que contatos com a direção da Gol podem ser feitos somente através de e-mail e que, dentro do tempo que eles considerarem razoável, dariam explicação sobre as reclamações.
As esperanças dos usuários do transporte aéreo no Estado recaem agora somente na iniciativa das autoridades. Nesta semana, o senador Tião Viana (PT) declarou que entrará com uma representação na Secretaria Nacional de Direito Econômico e no Ministério Público Federal contra o que ele considera um abuso contra os moradores de Cruzeiro do Sul. Na avaliação do senador, os reajustes não se justificam em tão pouco espaço de tempo, daí porque resolveu cobrar providências aos órgãos competentes.
Fonte: Jornal A Gazeta.
No balcão de atendimento da empresa nenhum funcionário fala sobre o assunto. Eles sugeriram que a reportagem entrasse em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) através do telefone 0800 7040465. Do outro lado da extensão, o atendente Bruno Souza informou que contatos com a direção da Gol podem ser feitos somente através de e-mail e que, dentro do tempo que eles considerarem razoável, dariam explicação sobre as reclamações.
As esperanças dos usuários do transporte aéreo no Estado recaem agora somente na iniciativa das autoridades. Nesta semana, o senador Tião Viana (PT) declarou que entrará com uma representação na Secretaria Nacional de Direito Econômico e no Ministério Público Federal contra o que ele considera um abuso contra os moradores de Cruzeiro do Sul. Na avaliação do senador, os reajustes não se justificam em tão pouco espaço de tempo, daí porque resolveu cobrar providências aos órgãos competentes.
Fonte: Jornal A Gazeta.
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