
Quarenta e cinco dias depois do lançamento do vôo direto Recife-Estados Unidos, a American Airlines decidiu reduzir, a partir de abril, a freqüência para cinco vezes por semana.
Mesmo depois de dez anos de espera por este vôo, a baixa ocupação é o motivo para redução no número de viagens. " Eperavamos uma ocupação maior, com mais passageiros locais. Sabemos que o país e o mundo foram pegos pela crise financeira", explica Dilson Verçosa, diretor da companhia no Brasil.
Ele ressalta que a ocupação em dezembro e janeiro está em torno de 60%, enquanto a expectativa era 70%. A empresa deve retomar a freqüência diária no mês de junho, quando o fluxo de viagens é maior.
Além do dólar alto e da crise financeira, o que pode estar prejudicando a American Airlines é o número de reclamações que vêm ocorrendo. Atrasos freqüentes, falta de informação e extravio de bagagem são algumas das queixas.
Além do dólar alto e da crise financeira, o que pode estar prejudicando a American Airlines é o número de reclamações que vêm ocorrendo. Atrasos freqüentes, falta de informação e extravio de bagagem são algumas das queixas.
A advogada Patrícia Melo e a arquiteta Ana Luiza Rolim passaram por situações que querem esquecer, num vôo que começou no dia 8 deste mês em Nova Iorque e deveria terminar no dia 9, às 10h30, no Recife.
"De Nova Iorque para Miami a viagem foi normal, mas depois só tivemos problemas. O avião deveria sair às 21h10 de Miami, mas só decolou às duas da manhã", conta Patrícia.
"De Nova Iorque para Miami a viagem foi normal, mas depois só tivemos problemas. O avião deveria sair às 21h10 de Miami, mas só decolou às duas da manhã", conta Patrícia.
Elas chegaram a Salvador, única escala do vôo, ao meio-dia, quando deveriam aterrissar às 7h10. Após duas horas esperando num salão do aeroporto, embarcaram novamente e quando o avião se preparava para voar, o piloto desistiu, alegando um problema elétrico, que só foi resolvido às 17h20. Para completar, as malas extraviaram.
A agente de viagens Fátima Bezerra confirma que os clientes têm reclamado e diz que já teve desistências de pessoas que viajaram ou conhecem alguém que passou por transtornos e estão preferindo ir por outras companhias.
Para o diretor da American Airlines, as queixas têm sido poucas diante do número de passageiros transportados, mas acha importante que eles informem a companhia sempre que algo acontecer. Verçosa diz que a aeronave, um 767-300, é a mesma que faz outros destinos internacionais, como Paris e Roma.
Ele reconhece os atrasos, mas atribui a questões climáticas, como nevascas nos Estados Unidos, que causariam um efeito cascata. Sobre os problemas técnicos, afirma que a questão é o curto tempo em solo tanto em Salvador quanto no Recife.
A agente de viagens Fátima Bezerra confirma que os clientes têm reclamado e diz que já teve desistências de pessoas que viajaram ou conhecem alguém que passou por transtornos e estão preferindo ir por outras companhias.
Para o diretor da American Airlines, as queixas têm sido poucas diante do número de passageiros transportados, mas acha importante que eles informem a companhia sempre que algo acontecer. Verçosa diz que a aeronave, um 767-300, é a mesma que faz outros destinos internacionais, como Paris e Roma.
Ele reconhece os atrasos, mas atribui a questões climáticas, como nevascas nos Estados Unidos, que causariam um efeito cascata. Sobre os problemas técnicos, afirma que a questão é o curto tempo em solo tanto em Salvador quanto no Recife.
"Quando é necessário resolver alguma questão, qualquer atraso faz diferença. Mas se você começa a mexer muito neste tempo, começa a não ser rentável.
O importante é que a segurança dos passageiros está sempre em primeiro lugar", conclui.
Fonte: Diário de Pernambuco.
Fonte: Diário de Pernambuco.
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