Problemas técnicos no motor direito são a causa mais provável para explicar a queda do avião Boeing 737-505 de prefixo VP-BKO que matou 88 pessoas na Rússia neste domingo, segundo as autoridades russas.
"Julgando as investigações no cenário, o acidente com a aeronave está relacionado com problemas técnicos no motor direito", disse a uma agência oficial Alexander Bastrykin, da procuradoria-geral, responsável pela investigação do acidente.
O Boeing-737 da companhia Aeroflot caiu quando se preparava para pousar, pegou fogo e explodiu na região siberiana dos Montes Urais, perto da cidade de Perm. Todos os 88 que estavam a bordo morreram. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 quilômetros quadrados.
A empresa russa informou que a aeronave do vôo 821 transportava 82 passageiros, dos quais 7 crianças, e 21 passageiros eram estrangeiros. A tripulação era composta por seis pessoas, totalizando os 88 que estavam a bordo. O avião saiu de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.
“O Boeing-737 levava a bordo 82 passageiros, entre eles sete crianças, e seis tripulantes. Todos morreram”, disse a Aeroflot, proprietária da aeronave. “Havia estrangeiros entre as vítimas: nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia, e um de França, Suíça, Letônia, Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália”, informou a nota.
“O Boeing-737 levava a bordo 82 passageiros, entre eles sete crianças, e seis tripulantes. Todos morreram”, disse a Aeroflot, proprietária da aeronave. “Havia estrangeiros entre as vítimas: nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia, e um de França, Suíça, Letônia, Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália”, informou a nota.
O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.
O avião caiu sobre uma linha férrea do Transiberiano. As viagens de trens na região estão suspensas.
Investigação
O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.
Um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviaria equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.
Fontes: G1 / Aeroblog
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