A Gol Linhas Aéreas começa, a partir de hoje, vai desligar um dos dois motores dos seus aviões após o pouso para reduzir o consumo de combustível. Além disso, planeja alterar o sistema gerador de eletricidade e ar condicionado para o avião. As mudanças recém-anunciadas pela empresa foram testadas nos últimos meses e podem representar uma economia de cerca de R$ 22 milhões neste ano, o equivalente a 0,6% da conta de combustível prevista pelo grupo.
Um dos motores das aeronaves será desligado três minutos após a aterrissagem. Segundo comunicado da Gol, cada vez que isso ocorrer serão poupados R$ 66,00. "É um procedimento muito comum entre as companhias aéreas dos Estados Unidos", afirma Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente técnico da companhia. "Atualmente, somos a única empresa no país que emprega essa medida."
A Gol também vai mudar a forma de operar o sistema que gera eletricidade e ar-condicionado para o avião enquanto ele estiver no solo - chamado de unidade auxiliar de força, ou APU. Ao invés de ser acionado imediatamente após o pouso, só começará a funcionar três minutos depois. A economia calculada é de R$ 16,00 por procedimento.
Segundo Rockert, a Gol, que reúne as marcas Gol e Varig, faz 270 mil pousos por ano e é sobre esse número que a economia total foi calculada. As medidas, porém, não devem acontecer em todas aterrissagens, uma vez que em alguns aeroportos o tempo entre o pouso e o estacionamento da aeronave leva menos do que três minutos. As ações terão efeito nos aeroportos mais movimentados como o do Galeão, no Rio de Janeiro. Lá, segundo Rockert, a Gol concentra 25% dos seus vôos e o intervalo de tempo entre o pouso e o desligamento dos motores é de nove minutos, em média.
Desde que a alta vertiginosa nos preços do petróleo teve início, em outubro do ano passado, a Gol reforçou medidas secundárias de redução do uso de combustível. "Antes, as iniciativas não faziam sentido, mas agora podem resultar em economias relevantes", diz o vice-presidente da companhia.
Trocar aviões antigos por novos é a iniciativa mais eficaz de economia. Gol deve substituir um terço da sua frota neste ano.
A TAM, maior companhia aérea brasileira, informou em nota que "desde o início da recente crise já operava com a melhor relação consumo/velocidade da aeronave e com procedimentos operacionais que contemplam, entre seus fundamentos, a eficiência energética." Há um ano, o barril de petróleo WTI era negociado a US$ 75,88. Na sexta-feira, ele custava US$ 123,26.
No caso da Gol, as medidas secundárias de economia também incluem a redução da velocidade dos vôos em cerca de cinco quilômetros na velocidade de cruzeiro. Em conseqüência, o tempo de viagem aumenta em dois minutos num vôo entre Rio e São Paulo, por exemplo, que dura normalmente 40 minutos. Outras ações são: concentração do abastecimento em estados onde o ICMS é mais barato, como Rio e Minas Gerais; lavagem mais freqüente das fuselagens, para reduzir o atrito com o ar e aumentar a eficiência; instalação de "winglets" nas asas, peças que também reduzem o atrito. Juntas, essas medidas são capazes de eliminar 0,4% dos gastos com combustíveis, que sozinho equivale a mais de 40% dos custos de uma empresa aérea.
A ação mais eficaz de economia, entretanto, é a substituição de aeronaves mais velhas por novas. Tanto a Gol quanto a TAM devem concluir a troca este ano. A Gol tem ainda perto de um terço de sua frota de 110 aviões composta por aviões Boeing 737-300 ou 767-300 que serão trocados. A TAM, que substituiu todos os antigos Fokker 100 até março, adota neste ano os MD-11, usados provisoriamente nas rotas internacionais, por Boeings 777 novos.
A recente alta do petróleo motivou outras medidas curiosas ao redor do mundo. No mês passado, uma reportagem do "Financial Times" mostrou que as fabricantes de motores aeronáuticos Rolls-Royce, General Electric e Pratt & Whitney elevaram o consumo de metais raros como o rênio, o cromo, o cobalto e o titânio para produzir novas super-ligas metálicas que ajudam a reduzir o consumo de combustível por parte dos aviões.
O jornal inglês também informou que a UPS, uma das maiores empresas de logística e entregas do mundo, criou um sistema de informática que monitora os preços dos combustíveis de aviação em aeroportos de todo o mundo e indica alternativas de abastecimento para os aviões da companhia. Nos últimos anos, a receita das empresas aéreas para economizar combustível também englobou a substituição de carrinhos de bordo por modelos mais leves e até a redução da quantidade de revistas e jornais distribuídos aos passageiros, para que o avião voe com menos peso.
Um dos motores das aeronaves será desligado três minutos após a aterrissagem. Segundo comunicado da Gol, cada vez que isso ocorrer serão poupados R$ 66,00. "É um procedimento muito comum entre as companhias aéreas dos Estados Unidos", afirma Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente técnico da companhia. "Atualmente, somos a única empresa no país que emprega essa medida."
A Gol também vai mudar a forma de operar o sistema que gera eletricidade e ar-condicionado para o avião enquanto ele estiver no solo - chamado de unidade auxiliar de força, ou APU. Ao invés de ser acionado imediatamente após o pouso, só começará a funcionar três minutos depois. A economia calculada é de R$ 16,00 por procedimento.
Segundo Rockert, a Gol, que reúne as marcas Gol e Varig, faz 270 mil pousos por ano e é sobre esse número que a economia total foi calculada. As medidas, porém, não devem acontecer em todas aterrissagens, uma vez que em alguns aeroportos o tempo entre o pouso e o estacionamento da aeronave leva menos do que três minutos. As ações terão efeito nos aeroportos mais movimentados como o do Galeão, no Rio de Janeiro. Lá, segundo Rockert, a Gol concentra 25% dos seus vôos e o intervalo de tempo entre o pouso e o desligamento dos motores é de nove minutos, em média.
Desde que a alta vertiginosa nos preços do petróleo teve início, em outubro do ano passado, a Gol reforçou medidas secundárias de redução do uso de combustível. "Antes, as iniciativas não faziam sentido, mas agora podem resultar em economias relevantes", diz o vice-presidente da companhia.
Trocar aviões antigos por novos é a iniciativa mais eficaz de economia. Gol deve substituir um terço da sua frota neste ano.
A TAM, maior companhia aérea brasileira, informou em nota que "desde o início da recente crise já operava com a melhor relação consumo/velocidade da aeronave e com procedimentos operacionais que contemplam, entre seus fundamentos, a eficiência energética." Há um ano, o barril de petróleo WTI era negociado a US$ 75,88. Na sexta-feira, ele custava US$ 123,26.
No caso da Gol, as medidas secundárias de economia também incluem a redução da velocidade dos vôos em cerca de cinco quilômetros na velocidade de cruzeiro. Em conseqüência, o tempo de viagem aumenta em dois minutos num vôo entre Rio e São Paulo, por exemplo, que dura normalmente 40 minutos. Outras ações são: concentração do abastecimento em estados onde o ICMS é mais barato, como Rio e Minas Gerais; lavagem mais freqüente das fuselagens, para reduzir o atrito com o ar e aumentar a eficiência; instalação de "winglets" nas asas, peças que também reduzem o atrito. Juntas, essas medidas são capazes de eliminar 0,4% dos gastos com combustíveis, que sozinho equivale a mais de 40% dos custos de uma empresa aérea.
A ação mais eficaz de economia, entretanto, é a substituição de aeronaves mais velhas por novas. Tanto a Gol quanto a TAM devem concluir a troca este ano. A Gol tem ainda perto de um terço de sua frota de 110 aviões composta por aviões Boeing 737-300 ou 767-300 que serão trocados. A TAM, que substituiu todos os antigos Fokker 100 até março, adota neste ano os MD-11, usados provisoriamente nas rotas internacionais, por Boeings 777 novos.
A recente alta do petróleo motivou outras medidas curiosas ao redor do mundo. No mês passado, uma reportagem do "Financial Times" mostrou que as fabricantes de motores aeronáuticos Rolls-Royce, General Electric e Pratt & Whitney elevaram o consumo de metais raros como o rênio, o cromo, o cobalto e o titânio para produzir novas super-ligas metálicas que ajudam a reduzir o consumo de combustível por parte dos aviões.
O jornal inglês também informou que a UPS, uma das maiores empresas de logística e entregas do mundo, criou um sistema de informática que monitora os preços dos combustíveis de aviação em aeroportos de todo o mundo e indica alternativas de abastecimento para os aviões da companhia. Nos últimos anos, a receita das empresas aéreas para economizar combustível também englobou a substituição de carrinhos de bordo por modelos mais leves e até a redução da quantidade de revistas e jornais distribuídos aos passageiros, para que o avião voe com menos peso.
O que resta saber é...
As passagens vão baixar de preço???
Ou só vai dar lucro para as cias aéreas?
2 comentários:
é a velha lógica do sistema capitalista. cortar custos para aumentar os lucros.
Na verdade estão cortando os custos pra tentar sobreviver. A crise no setor aéreo americano não está fácil não, algumas empresas grandes talvez não sobrevivam com o petróleo no preço que está, e as passagens aqui já são muito baratas. E valeu pelo comentário lá no Blog. Um abraço.
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