As melhorias físicas incluem a troca do piso e do teto da antiga cabine. O tamanho continua o mesmo, mas a reforma permitiu um melhor aproveitamento do espaço. Agora todas as CPUs dos computadores ficarão em uma sala no primeiro piso do aeroporto, em um espaço reservado para a Aeronáutica, o que facilita a manutenção dos equipamentos. Por turno, pelo menos cinco pessoas trabalham na torre.
A principal mudança está na modernização de sistemas. Os novos equipamentos foram fornecidos pela empresa austríaca Frequentis e permitirão maior agilidade no controle das aeronaves, pois bastará um toque do operador na tela para comandar as ações. Os computadores antigos ficarão de backup para a Aeronáutica.
A torre provisória que foi montada para abrigar os operadores nesse período também ficará com a Aeronáutica para ser usada em outros aeroportos que vão passar pelo mesmo processo de modernização. A estrutura também pode ser utilizada em operações militares nos lugares que não têm torre.
NOVA OBRA
Construída no topo do prédio central de Congonhas, em 1951, a torre fixa ficou muito limitada. Depois da ampliação da área de embarque do aeroporto e da construção dos fingers para estacionamento das aeronaves, a visão do pátio ficou prejudicada.
Como a área do aeroporto é tombada pelos órgãos de defesa do patrimônio, não há a possibilidade de ampliar a estrutura que já existe. Por isso, ainda é necessária a construção de uma torre mais alta e maior. A obra, que será feita pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), está em fase de licitação. O custo é de R$ 20,8 milhões.
Fonte: Aero
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