A China criou uma companhia para produzir aviões comerciais regionais com o objetivo de, eventualmente, reduzir a dependência do país da Boeing e da Airbus nesse setor, informou sua imprensa oficial.
A Companhia de Aviões Comerciais da China teve investimentos de ¥ 19 bilhões (de iuans) ou US$ 2,27 bilhões, com 6 ¥ bilhões vindos da estatal Comissão de Supervisão e Administração de Recursos, dando a ela a maior fatia da empresa, com 30%, disse a agência de notícias Xinhua.
Um consórcio feito entre o governo municipal de Xangai, onde o avião regional ARJ21 está sendo desenvolvido, e duas fábricas estatais, AVIC I e AVIC II, terá 25% da empresa, comprados por ¥ 5 bilhões.
O ARJ21-700 tem 90 assentos e foi lançado no ano passado. O primeiro avião nacional chinês passará por testes de vôo neste ano e as primeiras unidades devem ser entregues no final de 2009.
Mas muitos analistas expressaram ceticismo quanto às perspectivas comerciais de um avião de grande porte desenhado e construído inteiramente na China, devido à limitada experiência do país com aeronaves.
"Eles podem estabelecer uma presença nos negócios nos próximos 10 a 20 anos se financiarem o projeto com dinheiro do governo e gradualmente oferecerem fatias ao setor privado", afirmou Richard Aboulafia, analista de aviação do Teal Group.
O gerente-geral da nova companhia, Jin Zhuanglong, não deu um prazo para a produção de aeronaves maiores e disse que o investimento e a cooperação não estavam restritos às empresas domésticas.
A AVIC I, que comanda a Companhia de Aviação Internacional de Xi'an, desenvolveu o ARJ21. A Indústria de Aviação Hafei, da AVIC II, produz o ERJ-145 em parceria com a brasileira Embraer.
A divisão da General Electric para aeronaves disse em março que havia assinado um acordo preliminar para comprar cinco unidades do ARJ21, sendo esse o primeiro pedido de um grande cliente estrangeiro. Há um total de 181 pedidos para o ARJ21, quase todos de companhias chinesas.
A General Electric e a Parker Hannifin fornecem equipamentos para o avião.
O projeto não é a primeira tentativa da China de desenvolver um avião comercial de passageiros. Houve acordos com a McDonnell Douglas e a Airbus que não foram adiante.
Fonte: Reuters
A Companhia de Aviões Comerciais da China teve investimentos de ¥ 19 bilhões (de iuans) ou US$ 2,27 bilhões, com 6 ¥ bilhões vindos da estatal Comissão de Supervisão e Administração de Recursos, dando a ela a maior fatia da empresa, com 30%, disse a agência de notícias Xinhua.
Um consórcio feito entre o governo municipal de Xangai, onde o avião regional ARJ21 está sendo desenvolvido, e duas fábricas estatais, AVIC I e AVIC II, terá 25% da empresa, comprados por ¥ 5 bilhões.
O ARJ21-700 tem 90 assentos e foi lançado no ano passado. O primeiro avião nacional chinês passará por testes de vôo neste ano e as primeiras unidades devem ser entregues no final de 2009.
Mas muitos analistas expressaram ceticismo quanto às perspectivas comerciais de um avião de grande porte desenhado e construído inteiramente na China, devido à limitada experiência do país com aeronaves.
"Eles podem estabelecer uma presença nos negócios nos próximos 10 a 20 anos se financiarem o projeto com dinheiro do governo e gradualmente oferecerem fatias ao setor privado", afirmou Richard Aboulafia, analista de aviação do Teal Group.
O gerente-geral da nova companhia, Jin Zhuanglong, não deu um prazo para a produção de aeronaves maiores e disse que o investimento e a cooperação não estavam restritos às empresas domésticas.
A AVIC I, que comanda a Companhia de Aviação Internacional de Xi'an, desenvolveu o ARJ21. A Indústria de Aviação Hafei, da AVIC II, produz o ERJ-145 em parceria com a brasileira Embraer.
A divisão da General Electric para aeronaves disse em março que havia assinado um acordo preliminar para comprar cinco unidades do ARJ21, sendo esse o primeiro pedido de um grande cliente estrangeiro. Há um total de 181 pedidos para o ARJ21, quase todos de companhias chinesas.
A General Electric e a Parker Hannifin fornecem equipamentos para o avião.
O projeto não é a primeira tentativa da China de desenvolver um avião comercial de passageiros. Houve acordos com a McDonnell Douglas e a Airbus que não foram adiante.
Fonte: Reuters
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