As imagens impressionam. O A320 da TACA, vôo 390, passou da pista, hoje cedo, no aeroporto Toncontin Internacional, em Tegucigalpa, cruzou uma via de acesso, batendo e arrastando vários carros, e se chocou violentamente com um barranco.
Na aeronave estavam 124 pessoas e as primeiras informações dão conta de 4 mortos - um deles é o piloto. Entre os feridos está o diplomata brasileiro Brian Michael Neele. O co-piloto foi retirado com vida, mas tem ferimentos graves. O estado do cockpit explica, já que a cabine recebeu todo o peso da aeronave no impacto. Entre as primeiras hipóteses está o mau tempo, já que o pouso se deu pouco depois da passagem da tempestade tropical Alma. Havia um pouco de neblina e a visibilidade era reduzida. A aeronave acidentada seguia para Miami. O acidente ocorreu na segunda tentativa de pouso. A primeira tinha sido abortada diante das condições climáticas. Há muitos anos as autoridades internacionais pressionam pela suspensão das operações no Toncontin, considerado um dos mais perigosos do mundo. A pista é curta, os sistemas de navegação e aproximação ainda são primários, e há uma grande quantidade de morros nas proximidades, dificultando a aproximação. O aeroporto foi erguido em 1948, ao sul da capital. A pista é curta, tem menos de 1.863 metros utilizáveis. Há filmes na internet que mostram o pouso ali, que começa com uma aproximação em ângulo de 45 graus, quase como o antigo Kai Tak, de Hong Kong. O piloto precisa, ainda contar com um morro que antecede a cabeceira, fazendo o arredondamento numa rampa que é paralela à inclinação da encosta. A altitude da cidade, de 3.300 pés, obriga as aeronaves a usarem mais pista para pouso e decolagem do que quando se está ao nível do mar.
Fonte: JB Online
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