Uma falha em um motor do Boeing 707 que transportava a presidente chilena, Michele Bachelet, à China, foi detectada sobre o oceano Atlântico, forçando a aeronave a retornar a Santiago. Ela embarcou em um avião da Força Aérea para retomar a viagem.Por razões de segurança, o comandante Rafael Carrere decidiu suspender a viagem de 30 horas e regressar com a comitiva presidencial a Santiago.
"A aproximadamente 22 mil pés, teve início uma vibração no avião, os parâmetros foram verificados e percebemos que havia um problema no motor número dois", disse Carrere.
"Seus parâmetros estavam fora dos limites normais de vôo, e decidimos aplicar o procedimento de emergência que está estabelecido para o avião, cortando o motor número dois", completou.
O vôo retornou a Santiago às 2h30 de hoje (3h30 de Brasília) vindo do Uruguai, onde fez uma escala técnica de aproximadamente uma hora para seguir rumo à África do Sul, onde realizaria uma segunda escala. A aeronave presidencial estava a cerca de 170 milhas de Montevidéu quando a tripulação informou Bachelet sobre a falha e a decisão de regressar.
Bachelet embarcou no avião Jet G 4 da Força Aérea, para reiniciar a viagem, acompanhada por sua filha, o vice-chanceler, a subsecretária da Fazenda, a ministra da Agricultura, e o diretor de protocolo.
O Jet G 4 partiu às 3h10 de hoje (4h10 de Brasília) rumo à ilha de Sanya, na China, onde participará do fórum da Boao.
A falha no avião presidencial Boeing 707 reabriu o debate sobre a necessidade de substituir a aeronave --que data de 1968 e foi a mesma que trouxe o ex-ditador Augusto Pinochet quando regressou de sua prisão em Londres.
Fonte: Folha Online
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