A falta de pouco mais de 780 metros de extensão na pista do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, estaria forçando alguns produtores cearenses de frutas e flores a frear suas produções e até a exportar em terminais aéreos de outros estados.
Os empresários da fruticultura e da floricultura no Ceará alegam que grandes aviões cargueiros como o Boeing 747-400, com capacidade para 112,63 toneladas, não estão podendo pousar e decolar com carga e combustível cheios, devido à falta de pista.
Entretanto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto, afirma que a pista está homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber aviões deste porte.
No Ceará, a exportação via aérea de produtos como frutas e flores é realizada por meio de aviões mistos, que comportam na mesma aeronave passageiros, bagagens e cargas.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, não há demanda suficiente pelo transporte aéreo nos segmentos de importação e exportação para pouso e decolagens de aviões cargueiros em Fortaleza. Mas o discurso dos produtores é outro.
"O terminal de cargas, que foi construído no Aeroporto Pinto Martins e que ainda não foi inaugurado, custou milhões aos cofres públicos. Mas ele não poderá funcionar em plena carga, sem a expansão da pista. Se tivéssemos pelo menos um voo semanal de cargueiros fechado, poderíamos exportar mais e até ser um estado centralizador do processo de exportação de cargas no Nordeste", avalia o consultor e ex-presidente do Instituto Agropolos, Ricardo Sabadia.
Com a falta de capacidade e espaço das aeronaves mistas, muitos produtores estão optando por exportar através de terminais aéreos de cargas de São Paulo e Recife. "O mamão, por exemplo, é enviado do Ceará para São Paulo por caminhão. De lá, as frutas são exportadas para o mercado europeu. É uma logística burra, que eleva o custo e prejudica a qualidade dos produtos", afirma o consultor em agronegócio, Sérgio Baima.
A pista do Aeroporto Pinto Martins tem 2.541 metros de extensão. De acordo com as instruções da Boeing, é preciso 3.322 metros para pouso/decolagem de um 747-400 com carga e combustível completos.
A Infraero estuda ampliar a pista em 250 metros, até o ano de 2014. Mas ainda não há recursos destinados a essa obra.
Os empresários da fruticultura e da floricultura no Ceará alegam que grandes aviões cargueiros como o Boeing 747-400, com capacidade para 112,63 toneladas, não estão podendo pousar e decolar com carga e combustível cheios, devido à falta de pista.
Entretanto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto, afirma que a pista está homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber aviões deste porte.
No Ceará, a exportação via aérea de produtos como frutas e flores é realizada por meio de aviões mistos, que comportam na mesma aeronave passageiros, bagagens e cargas.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, não há demanda suficiente pelo transporte aéreo nos segmentos de importação e exportação para pouso e decolagens de aviões cargueiros em Fortaleza. Mas o discurso dos produtores é outro.
"O terminal de cargas, que foi construído no Aeroporto Pinto Martins e que ainda não foi inaugurado, custou milhões aos cofres públicos. Mas ele não poderá funcionar em plena carga, sem a expansão da pista. Se tivéssemos pelo menos um voo semanal de cargueiros fechado, poderíamos exportar mais e até ser um estado centralizador do processo de exportação de cargas no Nordeste", avalia o consultor e ex-presidente do Instituto Agropolos, Ricardo Sabadia.
Com a falta de capacidade e espaço das aeronaves mistas, muitos produtores estão optando por exportar através de terminais aéreos de cargas de São Paulo e Recife. "O mamão, por exemplo, é enviado do Ceará para São Paulo por caminhão. De lá, as frutas são exportadas para o mercado europeu. É uma logística burra, que eleva o custo e prejudica a qualidade dos produtos", afirma o consultor em agronegócio, Sérgio Baima.
A pista do Aeroporto Pinto Martins tem 2.541 metros de extensão. De acordo com as instruções da Boeing, é preciso 3.322 metros para pouso/decolagem de um 747-400 com carga e combustível completos.
A Infraero estuda ampliar a pista em 250 metros, até o ano de 2014. Mas ainda não há recursos destinados a essa obra.
Fonte: Sandra Nagano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário