sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Receita de eficiência (Por Aero Magazine)


O mercado latino-americano de aviação regular vive um período peculiar. Apesar dos efeitos desfavoráveis da crise financeira global e da gripe A (H1N1) no tráfego mundial, as principais empresas aéreas do centro-sul do continente devem fechar o ano no azul e, assim, contribuir para um crescimento local de 5,3% no índice de passageiros por quilômetro transportado em relação a 2008.

Para a Oaci (Organização de Aviação Civil Internacional), tal resultado é fruto das acertadas estratégias adotadas pelas companhias nos últimos anos e também da manutenção da forte demanda interna dos países da América Latina e Caribe.

E o prognóstico traçado pela entidade para os próximos anos é ainda mais promissor, com aumentos acima de 7%, ficando atrás apenas do Oriente Médio. Os números de mercado confirmam o potencial de crescimento da região.

Existem aproximadamente 900 jatos comerciais em operação na América Latina e, segundo estudo de mercado da Boeing, 1.640 novas aeronaves chegarão nos próximos 20 anos, no valor total de US$ 150 bilhões. Neste mesmo período, o volume de passageiros transportados poderá crescer a uma média de 7% ao ano, de acordo com o fabricante de Seattle.

Na América Central, essa taxa seria um pouco menor, mas ainda assim alta: 5,6%. A Boeing informa que possui cerca de 70% de participação de mercado na América Latina, sendo que 198 jatos desta frota são do modelo 737NG — a versão mais moderna do clássico 737.

Desde 2006, a Boeing entregou mais de 100 widebodies no mercado latino-americano. A Airbus, por sua vez, possui 350 jatos voando para 22 empresas latino-americanas, o que representa 40% da frota em operação na região, segundo afirma o consórcio europeu.

O mais impressionante, no caso da Airbus, é que quase 200 desses aviões foram vendidos a partir de 2007 e ainda há outros 200 previstos para pousar por aqui nos próximos anos.

Fonte: Aero Magazine.

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