A denúncia feita por aquela organização sindical, surge na sequência de três aterrissagens de urgência efetuadas no aeroporto de Valência, em Espanha.
Segundo Jorg Handwerg, porta-voz do sindicato, a Ryanair exerce uma "forte pressão" sobre os pilotos, organizando listas de pilotos em função do seu consumo de combustível.
Handwerg referiu que a quantidade de combustível que abastece cada avião é fixada em parte por normas de regulamento.
Mas para além do mínimo legal, o piloto pode decidir quais as reservas que precisará "para uma maior segurança", nomeadamente quando voa para aeroportos com muito tráfego aéreo onde, provavelmente, será obrigado a efetuar voos em círculo até obter ordem de aterragem.
O sindicalista sublinhou que além da Ryanair, o combustível é "um fator de custo importante sobretudo para as companhias de baixo custo". Assim, segundo informou, muitas companhias fazem passar instruções aos pilotos sobre os meios de consumirem menos.
O sindicato dos pilotos alemães assegurou, esta quinta-feira, que a companhia aérea irlandesa Ryanair exerce uma "forte pressão" sobre os pilotos para que economizem combustível.
"Os direitos dos pilotos são desrespeitados" e eles "não podem assim assumir as suas responsabilidades", lamentou o porta-voz.
A Ryanair arrisca-se a pagar uma multa de 4,5 milhões de euros.
Photo by: Ryanair.
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