Embraer acredita que pior da crise passou para setor aéreo

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) aposta na aviação executiva para se consolidar no cenário mundial. Segundo o diretor de Marketing e Vendas do segmento, Breno Corrêa, dos R$ 5 bilhões estimados em faturamento para este ano, R$ 1,1 bilhão será proveniente deste setor, representado por 133 aeronaves em 2010. Em 2009 foram 122 aviões e, em 2008, apenas 38. “A crise afetou todas as divisões da economia e com a aviação não foi diferente. A diferença dos modelos executivos está na expressividade da entrega e da disponibilidade, além do baixo custo”, apontou Corrêa. A intenção do grupo brasileiro é se tornar uma das grandes forças da divisão até 2015.

No interior de São Paulo, em Gavião Peixoto, é realizada a montagem final dos modelos Phenom 100 e Phenom 300. Aproximadamente 600 pedidos de compra para estes jatos já foram firmados em 44 países. As asas e a fuselagem dos aviões são fabricadas em Botucatu (SP), onde fica uma unidade da empresa. Outros componentes, como é o caso do motor, precisam ser importados, devido ao alto grau de dificuldade na confecção.

“O motor é canadense. É natural que existam poucos produtores de motor, assim como o número de fabricantes de avião é pequeno. São peças muito complexas”, atestou Breno Corrêa. Das 870 unidades entregues pela Embraer no último ano, 14% foram executivas.

Fonte: folha.pe
Photo by: Embraer