No último dia 24 de abril, a Boeing noticiou que o programa ABL (Airborne Laser - laser aerotransportado) iniciou os voos de teste com o sistema de armas completamente integrado à aeronave do programa, um Boeing 747-400F modificado. Os testes, a partir da Base Aérea de Edwads, na Califórnia (EUA), têm o apoio de equipes da Boeing, das indústrias parceiras e da agência norte-americana de defesa anti-mísseis. O primeiro voo de checagem funcional, já com o sistema de controle de tiro e o laser de alta energia instalados a bordo, deu-se no dia 21 de abril.
A empresa líder do projeto é a Boeing, também responsável pela integração dos sistemas, pelo fornecimento da aeronave modificada e do sistema de combate. A Northrop Grumman é a fornecedora do laser de alta energia e a Lockheed Martin é responsável pelo sistema de controle de tiro.
O ABL deverá prover uma capacidade de destruição, “na velocidade da luz”, de todas as classes de mísseis balísticos, enquanto os mesmos ainda estiverem na fase de aceleração após o lançamento (boost). Eliminando os alvos ainda nessa fase, pretende-se reduzir a quantidade de disparos necessários das demais camadas do sistema de defesa anti-mísseis. Além disso o ABL tem potencial, segundo a empresa, para ser empregado em outras missões, envolvendo destruição de aeronaves e de mísseis terra-ar.
No ano de 2007 foram relizados perto de 50 voos de teste que demonstraram a capacidade de acompanhamento dos alvos aéreos, compensando as condições atmosféricas. O ano passado foi dedicado à instalação do laser de alta energia a bordo da aeronave e, pela primeira vez, à operação do sistema de armas completo em altos níveis de força.
Fonte e imagens: Boeing/ANR
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