O setor aéreo deverá entrar em 2009 com um bom vento a favor. As empresas aéreas passaram a maior parte de 2008 cortando vôos e funcionários e impondo uma série de tarifas extras para compensar os preços recorde dos combustíveis.
Tiveram uma boa notícia inesperada quando o custo da gasolina de aviação caiu quase 70% até o fim de 2008. Porém, não foram apenas as despesas operacionais que caíram. O tráfego de passageiros encolheu 10,6% em novembro, segundo a consultora Boyd Group, de Evergreen, Colorado (EUA), o que levou as companhias a cortar preços de passagens para ocupar os assentos vagos.
Agora, com a previsão de declínio de até 15% em 2009 nas viagens a lazer e a negócios na América do Norte, o setor pode enfrentar outra rodada de falências. Ao contrário da última série de quebras em meados da década, nem toda empresa aérea poderia sobreviver desta vez. Nas crises anteriores, as empresas aéreas valeram-se do processo de recuperação judicial, de acordo com o Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos - para conseguir sair da quebra ainda mais fortes.
Para ficarem mais seguras, as grandes aéreas locais, como American Airlines e US Airways, levantaram capital novo. Mas, muitas outras empenharam a maior parte de seus ativos. Por enquanto, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) prevê que as companhias norte-americanas conseguirão lucro de US$ 300 milhões em 2009, graças a cortes na capacidade de vôo e ao declínio do custo com combustíveis. Seria uma grande recuperação, em comparação às perdas estimadas de quase US$ 4 bilhões em 2008.
Porém, uma queda acentuada no tráfego de passageiros seria suficiente para derrubar algumas empresas aéreas. Em conferência telefônica da GE Capital, da General Electric, para analistas, em 2 de dezembro, executivos da empresa, uma das maiores arrendadoras mundiais de aviões, disseram prever queda de 1% a 2% no tráfego global, em seu cenário básico, o que resultaria na liquidação de uma grande empresa aérea no mundo.
Caso a queda seja de 3% - a Iata prevê declínio de 3,6% - duas poderiam ser liquidadas, alertou a GE Capital. Alguns representantes de empresas aéreas dizem que o cenário não é inverossímil.
Tiveram uma boa notícia inesperada quando o custo da gasolina de aviação caiu quase 70% até o fim de 2008. Porém, não foram apenas as despesas operacionais que caíram. O tráfego de passageiros encolheu 10,6% em novembro, segundo a consultora Boyd Group, de Evergreen, Colorado (EUA), o que levou as companhias a cortar preços de passagens para ocupar os assentos vagos.
Agora, com a previsão de declínio de até 15% em 2009 nas viagens a lazer e a negócios na América do Norte, o setor pode enfrentar outra rodada de falências. Ao contrário da última série de quebras em meados da década, nem toda empresa aérea poderia sobreviver desta vez. Nas crises anteriores, as empresas aéreas valeram-se do processo de recuperação judicial, de acordo com o Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos - para conseguir sair da quebra ainda mais fortes.
Para ficarem mais seguras, as grandes aéreas locais, como American Airlines e US Airways, levantaram capital novo. Mas, muitas outras empenharam a maior parte de seus ativos. Por enquanto, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) prevê que as companhias norte-americanas conseguirão lucro de US$ 300 milhões em 2009, graças a cortes na capacidade de vôo e ao declínio do custo com combustíveis. Seria uma grande recuperação, em comparação às perdas estimadas de quase US$ 4 bilhões em 2008.
Porém, uma queda acentuada no tráfego de passageiros seria suficiente para derrubar algumas empresas aéreas. Em conferência telefônica da GE Capital, da General Electric, para analistas, em 2 de dezembro, executivos da empresa, uma das maiores arrendadoras mundiais de aviões, disseram prever queda de 1% a 2% no tráfego global, em seu cenário básico, o que resultaria na liquidação de uma grande empresa aérea no mundo.
Caso a queda seja de 3% - a Iata prevê declínio de 3,6% - duas poderiam ser liquidadas, alertou a GE Capital. Alguns representantes de empresas aéreas dizem que o cenário não é inverossímil.
Fonte: Valor Econômico.
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