A crise e uma eventual greve por parte de dois sindicatos foram os temas dominantes do já tradicional almoço de Natal com os jornalistas.
Durante o encontro, o presidente da TAP, Fernando Pinto, lembrou que até outubro, as perdas da transportadora atingiam já os 170 milhões de euros.
Grande parte dos resultados é devido à crise do combustível, sentida na primeira metade do ano. “Esta perda não será recuperada e deve aumentar até ao fim do ano”, avisa Fernando Pinto.
Os resultados, que por hora ainda são provisórios, levam a companhia de bandeira a fazer previsões “conservadoras” para 2009. “Estamos fazendo um orçamento para 2009 que é conservador e estamos considerando o petróleo a 70 dólares [por barril]”, conta o presidente da TAP.
Outro dos temas que dominou o almoço com os jornalistas foi o pré-aviso de greve feito por dois sindicatos portugueses: o SNPvac (Sindicato Nacional do Pessoal de Vôo da Aviação Civil) e pelo Sitema (Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves).
No primeiro caso, a paralisação deverá ocorrer nos dias 20 e 27. No segundo, está agendada para os dias 19 e 23.
“Não é isso que desejamos para os nossos clientes”, afirma Fernando Pinto, que admite que cada dia de greve poderá custar à TAP cinco milhões de euros. “Espero que não aconteça, mas há uma forte possibilidade de isso acontecer”.
“É uma crise difícil e é muito difícil para nós pensar que num momento destes [os sindicatos] podem estar a pensar em greve”, reforça ainda o presidente da TAP.
Fonte: Publituris.
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