No momento em que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) discute a liberação de slots para novas empresas operarem no aeroporto de Congonhas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se disse contrário a ampliação de vôos e do número de passageiros para o aeroporto paulista, além da capacidade anual de 15 milhões de passageiros.
"Tivemos problemas no passado quando passamos a permitir 19 milhões de passageiros por ano. Da mesma forma que a capacidade das pistas de pouso e decolagem é de 33 por hora e já chegamos a ter 52 pousos e decolagens em uma hora, provocando o caos aéreo já que as empresas aéreas não conseguiam cumprir o cronograma de operações. Isto não se repetirá mais e as obras que estamos realizando em Congonhas dizem respeito apenas a melhoria da segurança do passageiro", afirmou.
Para Jobim a única alternativa de se aumentar o número de passageiros é de aumentar o tamanho da pista do aeroporto de Congonhas para três mil metros de extensão. "Mesmo assim não há espaço no entorno do aeroporto, nem infra-estrutura".
O ministro, que esteve no Rio de Janeiro ontem 20/11/08, onde participou da V Conferência do Forte de Copacabana sobre Segurança Internacional, admitiu conhecer os planos do governo estadual de São Paulo de estender a pista de Congonhas através de uma plataforma até o Jabaquara, permitindo uma ligação com o metrô, mas afirmou que a questão ainda requer melhores estudos.
Fonte: Mercado & Eventos.
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