Os Constantino preparam o enterro da companhia aérea, pelo menos no formato em que ela foi originalmente concebida. A empresa vai passar por uma profunda reestruturação e deixará definitivamente de operar no sistema de low cost, exatamente o seu maior apelo comercial desde a fundação. Por conta do aumento dos custos operacionais e dos sucessivos prejuízos, a Gol não suporta mais este tipo de modelo.
Os Constantino vão aumentar as tarifas. Em contrapartida, farão uma completa repaginação nos serviços da companhia, até como forma de justificar a nova política de preços. As famosas barrinhas de cereais, que se tornaram um símbolo de duvidoso paladar do modelo low cost, vão sair de cena e dar lugar a um novo sistema de cathering. O serviço de entretenimento a bordo também vai ser modificado, com a disponibilização para os passageiros de TVs portáteis – o que evitará expressivos desembolsos para a instalação de monitores em toda a frota. Todas as mudanças serão pontuadas por uma grande campanha publicitária de reposicionamento da companhia.
Não obstante o reajuste das tarifas, a mudança do perfil e a melhoria do serviço de bordo são as apostas dos Constantino para aumentar a taxa de freqüência. A Gol vem operando abaixo dos 75% de ocupação, seu breakeven.
Os Constantino vão aumentar as tarifas. Em contrapartida, farão uma completa repaginação nos serviços da companhia, até como forma de justificar a nova política de preços. As famosas barrinhas de cereais, que se tornaram um símbolo de duvidoso paladar do modelo low cost, vão sair de cena e dar lugar a um novo sistema de cathering. O serviço de entretenimento a bordo também vai ser modificado, com a disponibilização para os passageiros de TVs portáteis – o que evitará expressivos desembolsos para a instalação de monitores em toda a frota. Todas as mudanças serão pontuadas por uma grande campanha publicitária de reposicionamento da companhia.
Não obstante o reajuste das tarifas, a mudança do perfil e a melhoria do serviço de bordo são as apostas dos Constantino para aumentar a taxa de freqüência. A Gol vem operando abaixo dos 75% de ocupação, seu breakeven.
A metamorfose é também uma tentativa de reação em meio a um longo inferno astral. Noves fora a Varig, um problema que dispensa maiores comentários, a própria operação da Gol apresenta diversas turbulências. O aumento do preço do petróleo jogou as despesas operacionais para a estratosfera. Além das dificuldades no mercado interno, a Gol não conseguiu alavancar a rentabilidade de seus vôos internacionais, mesmo com o longo período de câmbio favorável. Os próprios Constantino já classificam 2008 como um ano perdido. Apesar do aumento da receita de quase 50%, a companhia amargou no primeiro semestre um prejuízo de R$ 290 milhões.”
Fonte: Contato Radar.
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